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Refrigerante diet também pode fazer mal ao fígado, revela novo estudo

Pesquisa comparou impacto de refrigerantes e outras bebidas açucaradas e das versões zero ou diet sobre a saúde hepática. Veja o que descobriu

Por Diogo Sponchiato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 out 2025, 11h32 • Atualizado em 22 out 2025, 11h56
Refrigerante
Diet, zero ou normal? Efeito sobre o fígado soou um alerta entre os especialistas (Foto: GI/Getty Images)
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  • Hoje se sabe que o fígado pode acumular gordura e hospedar um processo inflamatório crônico com repercussões graves no longo prazo, e não apenas para o órgão.

    Esse quadro, que afeta quase 40% da população mundial, segundo estimativas, foi recentemente redefinido pelos especialistas com o estrondoso nome de doença hepática esteatótica associada à disfunção metabólica, mais facilmente reconhecida pela sigla MASLD.

    Trata-se de um problema que passa anos sem dar sintomas, em geral associado ao ganho de peso e a outras condições como o diabetes, e que pode evoluir para cirrose ou mesmo câncer de fígado, além de estar associado ao maior risco cardiovascular. 

    Pois cada vez mais surgem evidências de que uma alimentação desequilibrada eleva a propensão a essa confusão hepática. Nesse contexto, a ciência já aponta que a alta ingestão de carboidratos refinados (pães, massas prontas, doces…) e de bebidas artificiais açucaradas, como refrigerantes e sucos industrializados, aumenta as chances de a MASLD se instalar.

    Então será que bebidas diet ou zero açúcar seriam uma alternativa mais saudável para o fígado? Foi essa pergunta que um robusto estudo, recém-apresentado no encontro europeu de gastroenterologia, buscou responder.

    Os pesquisadores, ligados a universidades chinesas, analisaram dados de 123 788 britânicos incluídos no UK Biobank, um dos maiores bancos de dados de saúde pública do mundo.

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    Nenhum deles tinha doença hepática no início do acompanhamento, que durou, em média, dez anos. Ao longo do tempo, eles foram avaliados com exames e questionários que apuravam quanto de bebida açucarada ou diet vinham tomando diariamente.

    + Leia também: Zero problema ou zero vantagem? A verdade sobre as bebidas “zero”

    A descoberta sobre os refris diets

    Após concluir a análise das informações recolhidas, os experts constataram que as bebidas dietéticas não eram mais saudáveis para o fígado do que as versões convencionais açucaradas. Tanto o consumo frequente de produtos adoçados com açúcar como a ingestão de versões com baixo teor ou sem açúcar foram ligados ao maior risco de desenvolver a doença metabólica do fígado.

    Por incrível que pareça, pelos cálculos obtidos, as bebidas com baixo teor de açúcar ou com adoçantes chegaram a apresentar uma associação maior com a MASLD do que aquelas abastecidas de açúcar, mesmo quando o indivíduo tomava uma única lata por dia. E a relação aparecia mesmo quando fatores de confusão, como a alimentação e o estilo de vida, eram considerados no cálculo.

    “Nossas descobertas desafiam a percepção comum de que essas bebidas são inofensivas e destacam a necessidade de reconsiderar seu papel na dieta e na saúde do fígado, que hoje é uma preocupação global “, disse, em comunicado à imprensa, Lihe Liu, pesquisador da Universidade Soochow, na China, e um dos autores do trabalho apresentado em Berlim, na Alemanha.

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    + Leia também: Por que você deveria olhar mais para o seu fígado

    Qual a saída?

    Cientistas estão investigando como bebidas artificiais com e sem açúcar repercutem no fígado e uma das principais hipóteses levantadas até o momento é que, se a enxurrada de açúcar afeta diretamente o órgão, os adoçantes podem trazer consequências indiretas.

    Enquanto as pesquisas seguem em curso, o estudo recém-apresentado baseado em dados da população britânica reforça o conselho de moderação com refrigerantes, sucos industrializados e afins, mesmo nas versões zero ou diet.

    A melhor alternativa nesse sentido seria trocá-los por água. Segundo as novas descobertas, a substituição dessas bebidas por água reduziria entre 12 e 15% o risco de desenvolver MASLD.

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