Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Cientistas desvendam o que acontece com as frutas após a colheita

Entender melhor o processo de amadurecimento dos vegetais pode evitar o descarte desnecessário de comida

Por André Biernath
Atualizado em 14 fev 2020, 18h24 - Publicado em 31 ago 2017, 18h42
mamao
Uma das maiores virtudes do mamão é sua alta concentração de fibras (Foto: Alfredo Franco/SAÚDE é Vital)
Continua após publicidade

O desperdício é um dos principais problemas da cadeia de alimentos. Estima-se que 15 a 40% das frutas, verduras e legumes vão parar no lixo antes de chegar à mesa do consumidor. Entre os principais motivos para tamanha perda, estão os danos que ocorrem no transporte da lavoura até os pontos de venda e o amadurecimento antecipado.

A boa notícia é que a ciência pode ajudar — e muito — a diminuir essas estatísticas. O farmacêutico Franco Maria Lajolo, a química Beatriz Rosana Lysenko e o bioquímico João Roberto do Nascimento são pioneiros na área e se dedicam a estudar, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, as transformações pelas quais os vegetais passam depois de serem retirados das árvores.

Por vários anos, eles analisaram quais eram os fatores moleculares e hormonais que faziam esses produtos apodrecerem com o tempo. Para isso, pesquisaram dois dos frutos mais populares do Brasil: a banana e o mamão. Os achados mostram que a programação genética está diretamente relacionada com o fenômeno do amadurecimento.

Os experts descobriram, por exemplo, o que faz a nanica verde ficar amarela e doce. A partir daí, é possível criar estratégias para retardar esse processo e garantir um prazo de validade maior. Na papaia, por sua vez, eles vasculharam a fundo as moléculas que fazem a polpa ficar macia e apetitosa. O objetivo final é pensar em maneiras de manter a fruta mais firme durante o transporte, evitando que as batidas estraguem o seu conteúdo e impeçam o consumo.

É lógico que um trabalho tão fascinante não poderia ficar sem homenagens. Em 2016, o trio de cientistas brasileiros recebeu o Prêmio Péter Murányi, que valoriza iniciativas nas áreas de saúde, alimentação e educação nos países em desenvolvimento. As inscrições para a edição de 2018 da premiação estão abertas! Acesse o site clicando aqui.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.