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Excesso de proteína faz mal à saúde; conheça os riscos e a dose ideal

Essencial para construir e manter os músculos, as proteínas são as protagonistas das dietas mais famosas. Mas seu consumo excessivo acarreta riscos à saúde

Por Valentina Bressan
13 out 2025, 16h30
Fontes de proteína em pratos em uma mesa. Há salmão, grãos, abacate, brócolis, feijões.
Escolher a fonte adequada de proteína também é essencial para uma dieta saudável  (Jcomp/Freepik)
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Não é novidade que a proteína é o nutriente da vez. Especialmente entre quem frequenta a academia e quer ganhar músculos, ela costuma ser protagonista não apenas do prato, mas ingrediente de suplementos. O problema é que a proteína segue aquela velha máxima da cultura popular de que tudo em excesso faz mal.

Uma dieta saudável é balanceada, ou seja: busca equilíbrio entre os diferentes grupos de alimentos. Proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais devem estar presentes no prato, mas em quantidades adequadas.

Exagerar na dose de proteínas, seja em suplementos, shakes ou outras formas de consumo, não traz músculos mais rapidamente nem ajuda a emagrecer de forma mais eficiente – pelo contrário, acarreta em riscos sérios para a saúde.

+Leia também: Quanto de proteína você deve consumir por dia? 

Os riscos do excesso de proteína

Os principais problemas do consumo excessivo de proteína são os danos aos rins e ao fígado. Esses são especialmente perigosos para quem já tem alguma doença nesses órgãos, como insuficiência renal

Os riscos do excesso de proteína variam também de acordo com a forma de ingestão do nutriente. Consumir muita proteína animal, por exemplo, acarreta os riscos já conhecidos da ingestão excessiva de carnes vermelhas, como o aumento da ocorrência de câncer de intestino

Outros problemas são associados à gordura. Isso acontece porque, na dieta, um bife tem uma boa quantidade de proteína, mas também de gordura, e aí aparecem problemas como aterosclerose e colesterol elevado. 

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Uma pesquisa recente publicada na revista Nature revela que uma dieta com mais de 22% de proteína aumenta o risco de aterosclerose – o entupimento das artérias, muito relacionado a doenças cardiovasculares e problemas como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). 

O excesso proteico ainda pode acarretar em distúrbios da absorção do cálcio – prejudicando o uso do corpo desse mineral importante para a densidade óssea, por exemplo. Quando as proteínas excessivas vêm junto de uma falta de água e de fibras, problemas de digestão são esperados. 

Incluir muita proteína na dieta vai, inclusive, na contramão do que a maioria dos frequentadores de academia deseja. O corpo tem um limite do tanto de proteína que consegue absorver. A quantidade extra não é armazenada e acaba se transformando em gordura. 

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Como saber se meu consumo é excessivo?

A quantidade ideal de proteína na dieta varia de pessoa para pessoa. A recomendação depende de fatores como idade, composição corporal e nível de atividade física. 

A dica geral é consumir de 0,8 a 1g de proteína por quilo diariamente. Mas o ideal mesmo é consultar um nutricionista para alinhar seus hábitos de vida com essa recomendação.

A maneira mais comum de chegar a um nível excessivo de proteína no corpo é por meio do consumo de suplementos. Para adicionar um suplemento na dieta, é preciso antes discutir com um médico se ele é realmente necessário, levando em conta sua rotina de exercícios físicos e as alterações possíveis na dieta.

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Busque essas proteínas diárias em fontes saudáveis, como legumes, laticínios, nozes e oleaginosas, peixes, ovos, carnes magras e grãos.  

 

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