Fígado de boi é rico em ferro, proteínas e vitamina A
Apesar de trazer muitos benefícios à saúde, o fígado bovino tem algumas contraindicações; confira os cuidados no consumo

Um clássico nas recomendações de dietas saudáveis, o fígado de boi está longe de ser uma unanimidade quando o assunto é agradar paladares. Mas, independentemente das preferências, de uma coisa não há dúvida: para pessoas que não têm contraindicação (e elas existem), essa víscera é uma opção com muitos benefícios para a saúde.
Além disso, por ser uma parte menos nobre do que outros cortes de carne bovina, o fígado acaba sendo uma alternativa mais barata de proteína para colocar no prato.
Os benefícios do consumo do fígado bovino
A presença de proteínas é um dos destaques do fígado de boi, que também brilha pela presença de vitaminas do complexo B, vitamina A e ferro. Não é à toa que ele é um alimento consagrado no combate a diferentes tipos de anemia, tanto aquela causada pela deficiência da vitamina B12 (também chamada de “perniciosa”) quanto a ferropriva.
A presença de vitamina A, por sua vez, está associado a benefícios para a visão. Esse nutriente também é importante para o bom funcionamento do sistema imune e para a saúde da pele, bem como dos cabelos e dos músculos.
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Junto das proteínas, o fígado bovino oferece uma série de aminoácidos essenciais importantes para o corpo, atuando na formação muscular. A lista inclui nomes famosos como a fenilalanina e a lisina, entre vários outros.
Cuidados no consumo
Apesar de ter uma longa lista de benefícios à saúde, o fígado é um alimento que exige cuidados justamente pela grande presença de nutrientes, que podem acabar produzindo consequências indesejadas quando se tornam excessivos.
Mesmo em pessoas saudáveis, esse alimento deve ser ingerido com moderação. E quem tem condições pré-existentes não deve inseri-lo na rotina sem ouvir um profissional de saúde antes.
Uma das contraindicações comuns é para pessoas com risco de hipervitaminose A, a toxicidade causada pelo consumo exagerado dessa vitamina. O risco é particularmente elevado em gestantes, devido à possibilidade de problemas congênitos.
O fígado de boi também é rico em colesterol, o que pode ser um problema para pessoas que já sofrem com níveis elevados dessa gordura associada a problemas cardiovasculares.
O alimento também pode adicionar níveis excessivos de cobre à alimentação, exigindo a moderação em qualquer cenário, com contraindicação especial para pessoas acometidas pela doença de Wilson, uma condição genética que propicia o acúmulo desse mineral no corpo.