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Murtilla, a fruta chilena cheia de antioxidantes que vai dar o que falar

Brasileiro investiga as propriedades do alimento e desvenda uma riqueza em compostos antioxidantes

Por Ingrid Luisa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 jan 2025, 08h00
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Murta é uma furta comum no sul do Chile (Foto: Patricio Nahuelhual/Getty Images/Veja Saúde)
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Talvez você nunca tenha ouvido falar da murtilla, mais conhecida no Brasil como murta. Típica da região centro-sul do Chile, ela é pequena, redonda, vermelhinha… e seu sabor lembra o do morango. E tem tudo para cair nas graças dos hortifrútis e consumidores, se levarmos em conta seus predicados nutricionais.

É que, segundo o trabalho pioneiro do cientista de alimentos Adriano Costa de Camargo, sua casca concentra compostos bioativos de alto poder antioxidante, com a vantagem de serem aproveitados gradualmente pelo organismo.

“A murtilla possui o que chamamos de antioxidantes insolúveis”, diz o pesquisador da Universidade do Chile, que testou um extrato do fruto. “Eles chegam ao intestino, são fermentados pela nossa microbiota e assim liberam substâncias bem-vindas de forma lenta”, explica.

O brasileiro conta que, na literatura científica, já existem dados de que essas moléculas levam até três dias para ficarem disponíveis ao corpo após a ingestão, o que proveria uma ação mais completa. A expectativa é que, fora o consumo in natura, o extrato obtido da murta possa servir de ingrediente às indústrias alimentícia, farmacêutica e cosmética.

Não precisa ficar só na base de maçã e banana! Abrir-se à diversidade de frutas é um jeito de romper a monotonia alimentar e fornecer todos os nutrientes de que o corpo precisa. Experimente!

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+Leia Também: Fruta da época: conheça os benefícios do pêssego

Raio x da murta

Ela é parente de outras berries mais famosas

Nome científico:
Ugni molinae

Origem:
Região centro-sul do Chile

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Energia:
292 cal em 100 g

Carboidrato:
54 g em 100 g

Destaques:
Vitamina C, betacaroteno e flavonoides

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