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Ora-pro-nóbis, melatonina e mais: relembre suplementos proibidos no 1º semestre de 2025

Substâncias irregulares, formas de administração não autorizadas e propaganda enganosa renderam proibições ao longo dos últimos meses

Por Maurício Brum
2 jul 2025, 18h00
suplementos-mais-vendidos
Suplementos movimento mercado bilionário no Brasil (itakdalee/Getty Images)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão das vendas e o recolhimento de uma série de suplementos ao longo do primeiro semestre de 2025.

Seja por razões de segurança, pela falta de eficácia comprovada nos produtos ou por inconsistências em relação ao processo produtivo e à rotulagem, os itens foram proibidos buscando proteger os consumidores.

Relembre alguns dos principais casos dos últimos meses.

Ora-pro-nóbis

Ainda no começo de abril, a Anvisa reforçou a proibição absoluta de suplementos contendo a ora-pro-nóbis no Brasil. A planta, da espécie Pereskia aculeata, tem uso consagrado e permitido na alimentação, mas isso não se estende à produção de suplementos.

Os produtos irregulares faziam promessas ambiciosas, todas sem qualquer comprovação científica, sobre efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e analgésicos, como uma “cura mágica” para diversas moléstias.

Mais do que inúteis para tratar qualquer problema de saúde, os produtos expunham os consumidores a riscos por não haver qualquer garantia ou controle sobre o que, de fato, estava incluído em sua composição.

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Suplementos sublinguais para dor e sono

Em maio, a agência suspendeu cinco suplementos da marca AlwaysFit que eram comercializados para o controle de dores musculares e articulares, além de prometer que favoreciam o sono de quem os utilizava, entre outras alegações.

Os produtos incluíam suplementos de melatonina líquidos e em spray, óleo de semente de abóbora, gotas de metil-B9B12 e outro suplemento líquido vendido sob a marca Curcumais/Alwaysfit. Na ocasião, a suspensão foi motivada pela forma de apresentação dos produtos, vendidos para uso sublingual, algo que a Anvisa não havia aprovado.

+Leia também: Melatonina: o que é e para que serve

Suplementos licenciados pela Black Skull

Um dos casos mais rumorosos do primeiro semestre ocorreu ainda no começo de fevereiro, quando a Anvisa proibiu 19 suplementos vinculados à Black Skull Pharma. A agência justificou a proibição, na ocasião, afirmando que a marca praticava “propaganda enganosa”.

Os produtos banidos eram comercializados com a promessa de melhorar o desempenho físico e sexual e ajudar no controle de peso, entre outras alegações. A Black Skull posteriormente esclareceu que os produtos não faziam parte da sua linha regular, sendo licenciados para a farmacêutica Oficial Med, que fazia a manipulação de determinados itens.

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Os suplementos estavam no mercado com os nomes Aswagandha, Blackoff, Creatine Nootropic, Epimedium, Ioimbina, Krakatoa, Libido Black Man, Libido Black Woman, Lipolysis Day, Lipolysis Night, Long Jack, Mr. Testo, Oppenheimer, Ozzyblack Dose Adaptativa, Ozzyblack Dose Plena, Prostate, Prostate Black, Tribulus Terrestris e Tukersterone.

Como saber se um produto está proibido

Novos testes são publicados regularmente pela Anvisa no Diário Oficial da União e informados no site da agência. Por diferentes razões, novas suspensões são emitidas periodicamente caso haja alguma irregularidade.

Caso você tenha alguma dúvida se o item adquirido realmente está em situação regular, a informação está organizada no Sistema de Consultas da Anvisa, neste link. Os suplementos são enquadrados dentro do item “alimentos”, na aba de “produtos”. Uma vez lá, é possível procurar por nome do produto, marca ou CNPJ e verificar o status atual.

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