Suco de maracujá não acalma, mas é um baita aliado da saúde
As famosas propriedades calmantes estão na folha, mas a polpa do fruto contém vários nutrientes interessantes para o organismo
Famoso por acalmar as pessoas, o maracujá é o fruto de várias espécies do gênero Passiflora. O termo vem do tupi-guarani e significa “alimento que se toma de sorvo” ou “alimento em forma de cuia”. Pela fama do alimento, o suco de maracujá é muito apreciado não só pelo sabor, mas por sua suposta propriedade calmante.
Originário da América Tropical, especialmente do Brasil, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia e Paraguai, estima-se que existam em torno de 500 espécies de maracujás, com mais de 150 delas sendo nativas do Brasil, um dos maiores centros de diversidade dessas plantas.
A seguir, vamos conhecer um pouco mais sobre essa bebida.
Afinal, suco de maracujá acalma?
De forma resumida: não!
O maracujá é consumido de diversas formas, mas uma das maneiras mais populares é mesmo o suco da fruta. Feita com a polpa, a bebida é conhecida por ser um “calmante natural”, mas essa afirmação não está correta.
Ocorre que as substâncias com efeitos tranquilizantes, como alguns alcaloides e flavonoides, que atuam como depressores do sistema nervoso central, estão presentes principalmente nas folhas e em outras partes da planta do maracujá, não no fruto.
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Assim, é correto afirmar que o maracujá possui propriedades calmantes, mas isso não é o caso do fruto ou o suco feito com a polpa de maracujá.
Se você deseja inserir esses atributos relaxantes na sua dieta, o ideal é preparar um chá a partir das folhas de maracujá. Essa infusão é conhecida por acalmar sintomas ansiosos e induzir o sono, além de aliviar dores de cabeça de origem nervosa.
Benefícios do suco de maracujá
Ele não acalma, mas é repleto de benefícios para a saúde. Por exemplo, a presença de vitamina C fortalece o sistema imunológico, enquanto a atividade anti-inflamatória ajuda a proteger o coração ao manter as funções circulatórias e nervosas saudáveis.
Em relação ao controle da glicose no sangue, a entrecasca rica em fibras retarda a absorção de carboidratos, ajudando a regular os níveis de açúcar, especialmente benéfico para quem tem diabetes. Além disso, suas propriedades incluem melhorias no funcionamento do intestino, graças à pectina que atua como fibra solúvel e probiótico, auxiliando na eliminação de toxinas e gorduras.
Estudos também mostram que o consumo pode ajudar no controle dos níveis de colesterol, contribuindo para a saúde cardiovascular.
Em relação à estética, ele pode auxiliar em dietas que buscam o emagrecimento, graças à presença de fibras que aumentam a saciedade.