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Pé de Ozempic? Entenda o “efeito colateral” que viralizou nas redes

Perda rápida de peso pode afetar a gordura dos pés, provocar dores e exigir atenção médica multiprofissional

Por Maurício Yagui Hirata, endocrinologista, via Brazil Health*
4 jun 2025, 11h25
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Efeito colateral do medicamento para emagrecer tem sido notado nas redes sociais  (Rosmarie Wirz/Getty Images)
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As redes sociais têm viralizado o termo “pé de Ozempic”, um efeito secundário associado à perda de peso provocada por essa medicação.

O que se observa, nesse caso, é a diminuição da gordura nos pés, o que gera uma aparência mais magra, com veias e articulações aparentes. E essa não é uma questão meramente estética ou curiosa. Pode haver dor ao caminhar, pela perda do amortecimento natural fornecido pelos coxins de gordura.

+Leia também: Remédios para emagrecer aprovados no Brasil: modo de usar, potência e preço

Essa condição é semelhante ao chamado “rosto de Ozempic”, na qual a perda excessiva de gordura provoca flacidez acentuada, aparência envelhecida e evidência exagerada dos ossos faciais.

Ambos os efeitos estão relacionados à perda rápida de tecido adiposo, o que também pode comprometer a massa muscular quando não há orientação profissional.

Em muitos casos, a ingestão de proteínas diminui junto com a ingestão calórica total, reduzindo o aporte necessário para manter músculos saudáveis. A falta de energia também pode levar ao sedentarismo, agravando ainda mais a perda muscular e a qualidade geral da saúde física.

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Cuidados essenciais comOzempic, Mounjaro e companhia

É importante destacar que esses efeitos não são exclusivos do Ozempic e podem ocorrer com o uso do Mounjaro (tirzepatida), muitas vezes de forma até mais intensa. Por isso, a perda de peso deve ser acompanhada de perto por uma equipe multiprofissional.

O ideal é que haja:

  • Acompanhamento médico regular;
  • Orientação nutricional adequada;
  • Prática de atividade física supervisionada;
  • Apoio dermatológico, se necessário.
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Além disso, vale lembrar que os termos “pé de Ozempic” e “face de Ozempic” não são reconhecidos oficialmente na medicina, mas refletem sinais clínicos reais e que devem ser encarados com seriedade durante a consulta médica.

*Maurício Yagui Hirata é endocrinologista, membro do corpo clínico do Hospital Albert Einstein e Hospital Sírio-Libanês, 
membro da Endocrine Society, European Society e American Association of Endocrinology

(Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)

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