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Terapia ocupacional: o que é e para que serve

Abordagem é voltada ao tratamento de pessoas com alterações cognitivas, perceptivas e psicomotoras que pioram sua rotina

Por Sílvia Lisboa
13 mar 2024, 12h06
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A abordagem terapêutica pode envolver atividades que se assemelham a brincadeiras, mas ajudam a estimular as habilidades que se procura (Freepik/Freepik)
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Uma criança com autismo que está entrando na escola e precisa construir habilidades para lidar neste novo universo. Um adulto que sofreu um AVC e precisa reaprender a se vestir, fazer higiene e se alimentar com as dificuldades motoras, que podem ser transitórias. Esses são alguns exemplos de casos que podem se beneficiar da terapia ocupacional.

O terapeuta da área exerce uma profissão voltada “ao estudo, à prevenção e ao tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas”, conforme descreve o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito).

Segundo o conselho, a terapia ocupacional beneficia pessoas de todas as faixas etárias que tenham alguma limitação ou incapacidade de realizar atividades corriqueiras, tais como

  • Autocuidado (higiene, alimentação e vestuário);
  • Produtividade (trabalhar ou estudar);
  • Lazer (esportes, dança e pintura, por exemplo);
  • Atividades sociais em geral

O que é a terapia ocupacional infantil

Crianças, especialmente aquelas com atraso neuromotor e outras deficiências, são as mais beneficiadas da técnica, que trabalha a partir das habilidades e limitações de cada indivíduo.

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Na infância, as atividades envolvem brincadeiras que estimulem aspectos sensoriais e neurológicos; a organizar e a planejar a rotina; e adaptar tarefas para torná-lo mais autônoma e independente.

+Leia também: Treinamento de atenção para as crianças com autismo

Crianças com problemas físicos podem requerer modificações no modo de realizar uma atividade, e o terapeuta ocupacional pode ajudar nisso.

Em alguns casos, podem ser necessárias adaptações com indicação de uso de órteses e cadeiras de rodas, ou modificações no ambiente que facilitem o dia a dia.

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Geralmente, esses pacientes também precisam de fisioterapeutas, profissionais focados na prevenção e reabilitação de pessoas com distúrbios de movimento. Apesar de compartilhar o mesmo conselho, são profissões distintas, mas que atuam em conjunto em alguns casos.

Quem também se beneficia da terapia ocupacional

Os terapeutas ocupacionais atendem desde bebês até idosos. Mas existe um perfil de pessoas que mais se beneficiam:

  • Bebês ou crianças com algum tipo de atraso no desenvolvimento;
  • Idosos (doentes ou não) que precisam de auxílio para atividades cotidianas e para manter a boa qualidade de vida;
  • Pessoas com necessidade de aprender e/ou reaprender a lidar com alguma disfunção;
  • Pacientes com transtornos mentais ou que sofreram algum transtorno neuropsicológico e que precisam readquirir a autonomia
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Em suma, os objetivos da terapia ocupacional são o bem-estar e a qualidade de vida desses indivíduos que sofrem de problemas que impactam seu dia a dia.

O foco é tornar o paciente funcional, autônomo e independente, de forma que suas limitações não piorem sua saúde e não sejam empecilho para desempenhar atividades que o paciente deseje.

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