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Ultracavitação: entenda o procedimento que promete reduzir gordura corporal

Ultrassom de alta frequência pode ser utilizado no combate ao tecido adiposo localizado, mas com limitações

Por Clarice Sena
14 set 2025, 04h00
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Uso do ultrassom estético tem crescido (kroshka__nastya/Freepik)
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As preocupações com a gordura corporal estão sempre na mira dos procedimentos estéticos. Dentre aqueles que utilizam tecnologias de ultrassom, a ultracavitação se destaca com indicações para diminuição de gordura localizada e flacidez da pele.

Assim como outros tratamentos com ultrassom, a ultracavitação não é invasiva, surgindo como alternativa para evitar certos tipos de cirurgia. No entanto, justamente por esse motivo, é importante entender as limitações do método: os melhores resultados acabam sendo para quem não tem tanto tecido adiposo acumulado.

Conheça mais sobre a ultracavitação e o que a prática pode oferecer.

O que é ultracavitação?

Na área da estética, os tratamentos que adotam tecnologias de ultrassom geralmente utilizam equipamentos que são capazes de criar altas temperaturas em uma região do corpo a fim de provocar uma reação térmica nas camadas mais profundas, o que pode ter diferentes efeitos.

No caso da ultracavitação, o procedimento consiste na emissão de ondas ultrassônicas em alta frequência sobre um tecido adiposo. O calor é capaz de criar bolhas que se expandem e se comprimem, gerando um choque entre as células e ruptura das membranas da gordura.

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Com a quebra dos chamados adipócitos, estes se depositam no líquido intersticial pela corrente sanguínea e podem ser metabolizados pelo fígado de forma natural, junto à gordura consumida através dos alimentos.

+Leia também: Ultrassom na dermatologia: aliado em procedimentos clínicos e estéticos

No entanto, o efeito da ultracavitação é limitado, já que o método não é eficaz para grandes quantidades de gordura corporal.

Por outro lado, a prática pode contribuir bastante no tratamento de seromas, que são acúmulos de líquido ou gordura que se formam após cirurgias de grande remoção de tecidos, tal como lipoaspirações, mastectomias e mamoplastias.

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Ultracavitação: efeitos adversos

Embora a ultracavitação seja considerada uma técnica segura, após o procedimento podem ocorrer reações inflamatórias no organismo. Isso acontece porque o processo de choque e implosão das bolhas no tecido adiposo pode desencadear uma resposta dos sistema imunológico para combater as células danificadas, liberando citocinas no organismo.

Outro risco envolvido é o de aumento de doenças do metabolismo lipídico, como o depósito de gordura em órgãos como o fígado, elevação dos níveis de colesterol e dos triglicerídeos. Por isso, tanto a ultracavitação em si quanto o acompanhamento após o procedimento devem sempre contar com o olhar de um profissional habilitado para avaliar a situação.

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