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Descubra para que servem os principais exames do checkup

Conheça oito exames que precisam estar presentes em um checkup e entenda qual é a finalidade de cada um deles

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 24 jul 2017, 13h48 - Publicado em 19 abr 2011, 22h00
Diogo Sponchiato
Diogo Sponchiato (/)
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O checkup avalia o estado de saúde do paciente antes da presença de sintomas
Foto: Dreamstime

Quem não aprecia comparações que nos perdoe, mas o checkup nada mais é do que a bola de cristal do médico. É por meio de exames que ele vislumbra o provável futuro do paciente e, se preciso, intervém no presente para lhe proporcionar um destino melhor.

Conheça então oito exames que são importantes para um checkup inteligente e entenda melhor qual é a finalidade de cada um deles. “O ideal é que haja uma lista básica de exames e outros sejam acrescentados de acordo com a idade, as condições e o histórico familiar”, diz o cardiologista César Jardim, responsável pela equipe de checkup do Hospital do Coração, na capital paulista.

1. Pressão arterial

· O que é?
O médico usa um aparelho para conferir a pressão do paciente.

· Quando fazer?
O exame costuma ser feito a partir dos 18 anos – mas deveria ser requisitado ainda na infância. Precisa ser repetido, no mínimo, uma vez por ano.

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· Por quê?
Detecta alterações na pressão arterial e diagnostica a hipertensão, fator de risco para infartos e derrames.

2. Hemograma

· O que é?
É o exame de sangue clássico, que registra o estoque de células vermelhas e brancas.

· Quando fazer?
É solicitado desde a infância. A menos que haja algum motivo, pode ser refeito anualmente.

· Por quê?
Sinaliza o estado do sangue e do sistema imunológico, acusando problemas como infecções.

3. Colesterol e glicemia

· O que são?
Testes sanguíneos que avaliam a concentração de gorduras e de açúcar na circulação.

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· Quando fazer?
Podem ser receitados desde a infância, mas depois dos 18 anos a indicação ganha ainda mais consistência. O prazo para repeti-los varia. Depois dos 40, vale uma picada anual.

· Por quê?
Flagram altos níveis de colesterol e triglicérides, que favorecem as placas capazes de obstruir os vasos. Já a medida da glicose acusa a propensão ao diabete.

4. Eletrocardiograma e teste ergométrico

· O que são?
Ambos se valem de eletrodos sobre o peito para apurar o risco cardiovascular. O primeiro é feito com o paciente deitado e o segundo, em movimento.

· Quando fazer?
Podem ser solicitados ainda na casa dos 20 anos e se tornam obrigatórios após os 40 – a partir dessa idade, o repeteco deve ser anual.

· Por quê?
Ambos inferem a presença de entupimentos nas artérias, fenômeno que precede ataques cardíacos.

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5. Ecocardiograma

· O que é?
É o ultrassom do coração.

· Quando fazer?
Pode ser receitado na casa dos 20 anos, mas também se torna crucial a partir dos 40. A partir de então, costuma ser refeito anualmente.

· Por quê?
O método permite avaliar a capacidade de contração do músculo cardíaco, bem como as válvulas desse órgão, alertando para possíveis disfunções.

6. Papanicolau

· O que é?
O médico raspa células do tecido que reveste o colo do útero. Esse material é analisado no microscópio.

· Quando fazer?
No começo da vida sexual da mulher. Deve ser feito anualmente.

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· Por quê?
Identifica alterações no colo do útero, bem como lesões pelo vírus HPV, que podem abrir caminho para o câncer.

7. Mamografia

· O que é?
A mulher é submetida a uma máquina que fornece imagens das glândulas mamárias, o que permite averiguar alterações na região.

· Quando fazer?
O exame deve ser feito anualmente a partir dos 40 anos. Se houver casos de câncer na família, a investigação começa mais cedo, por volta dos 30.

· Por quê?
O exame é essencial para a detecção precoce do câncer de mama, um dos mais comuns no sexo feminino.

8. Dosagem dos hormônios da tireoide

· O que é?
Exame de sangue que calcula hormônios como o TSH e o T4.

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· Quando fazer?
É solicitado sobretudo às mulheres, que sofrem mais de distúrbios na glândula. Pode ser prescrito desde a juventude, com periodicidade variável.

· Por quê?
Denuncia disfunções como o hipo e o hipertireoidismo, que repercutem no corpo inteiro.

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