Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Nova arma contra herpes labial

Quedas na imunidade permitem que o vírus de herpes provoque as feridas na boca. A boa notícia é que está chegando uma solução em cápsulas

Por Andressa Basilio (colaboradora)
Atualizado em 1 mar 2023, 13h51 - Publicado em 8 dez 2015, 10h24
Marcos de Lima
Marcos de Lima (/)
Continua após publicidade

Começa com um formigamento, que logo vira coceira. Pouco tempos depois, vem a dor e, em seguida, eclodem as bolhas, que acabam se transformando em feridas. A turma que sofre com esse problema ficará feliz com o lançamento da primeira medicação capaz de impedir a recorrência desses ataques de herpes, que trazem dor e irritação na frente do espelho.

Recém-chegada ao Brasil, a novidade do laboratório Aché já é reconhecida lá fora como uma estratégia bem-sucedida para cortar as garras do vírus do herpes. Afinal, só dá pra conter a chateação boicotando o responsável por ela – o famigerado Herpes simplex vírus, ou HSV.

Existem duas variações dele, mas quem costuma infernizar a boca é o tipo 1. A ideia por trás da fórmula desenvolvida pelo Aché é cortar o combustível que faz o vírus pipocar. O princípio ativo é o cloridrato de lisina, que freia um estímulo à multiplicação do vírus dentro das células.

A tal da lisina é um aminoácido naturalmente obtido com a alimentação por meio do consumo de leite, carnes, feijão, legumes e frutas. “Só que o medicamento aumenta em 20 vezes a concentração da molécula no corpo”, estima o dermatologista Walmar Roncalli, do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Graças a isso, o remédio se mostra eficiente tanto para encurtar o período de sintomas como para reduzir a ocorrência das crises”, completa o especialista, que é um dos responsáveis pelo estudo com o produto no Brasil.

Como funciona a nova medicação

1.    O remédio, à base de lisina, aumenta a concentração desse aminoácido no sangue – ela fica 20 vezes maior do que o obtido via alimentação.
2.    A vantagem de tanta lisina correndo solta é que ela vai anular o efeito de outro aminoácido, a arginina, que o vírus usa para se multiplicar.
3.    O monte de lisina vai até as células infectadas e, então, o herpes perde o estímulo para replicar e atacar novamente.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.