Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Para quem é a cirurgia bariátrica

Os benefícios desse procedimento não justificam sua indicação para qualquer um. Saiba quando, de fato, o bisturi é uma boa opção para emagrecer

Por Theo Ruprecht
Atualizado em 29 nov 2017, 14h52 - Publicado em 20 abr 2015, 10h03
O Silva / Gustavo Arrais
O Silva / Gustavo Arrais (/)
Continua após publicidade

Não dá para ignorar os resultados expressivos das cirurgias bariátricas. Numa revisão da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, a economista especializada em saúde Su-Hsin Chang investigou 164 estudos, que reuniram 161 756 voluntários pesos pesados. Tudo para concluir  que, mesmo cinco anos após terem deixado o hospital, os participantes apresentavam, em média, uma redução de 12 a 17 pontos no índice de massa corporal (IMC).

Constatações como essa alavancaram o número de pessoas que enxugaram grandes excessos gordurosos com o bisturi. No nosso pais, saímos de 16 mil casos em 2003 para 88 mil em 2014 – um crescimento de 5,5 vezes, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).

O que avaliar antes de apelar para o bisturi

IMC

De uma forma muito simplista, daria para dizer que são candidatos à cirurgia os sujeitos entre 16 e 65 anos com IMC de 40 ou mais – ou mesmo “só” acima dos 35, desde que já estejam com uma doença decorrente do excesso de peso.

Tempo

Continua após a publicidade

“Hoje, um dos principais fatores a serem analisados é o tempo que o indivíduo convive com a obesidade”, aponta o cirurgião Cláudio Mottin, diretor do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas, em Porto Alegre. Se for inferior a cinco anos, melhor apostar em táticas menos radicais.

Fracasso de outras medidas

Outro critério  fundamental é ter tentado, sem sucesso, medidas mais brandas por ao menos dois anos.

Continua após a publicidade

Estado mental

Transtornos psiquiátricos descompensados ou fases turbulentas da vida no mínimo adiam a operação. “Há quem precise de preparo psicológico por mais de um ano antes de fazer o procedimento”, conta Luiza Heberle, psiquiatra que trabalha com Motin no Hospital São Lucas.

Para não operar e engordar de novo

Antes de tudo

Continua após a publicidade

Uma bateria de exames é feita para checar se o candidato pode ser operado – e, se sim, em quais condições. Ele ainda passa por acompanhamento psicológico e já dá o pontapé inicial para modificações no estilo de vida.

Logo após a cirurgia

Nos primeiros 15 dias, a dieta é composta de líquidos. Nas duas semanas seguintes, entram alimentos pastosos. Só depois de 30 dias estão liberadas comidas mais durinhas. O contato com os profissionais de saúde deve ser constante.

Continua após a publicidade

Daí em diante

O tratamento não para aí. Fora os ajustes no cardápio e a inclusão de exercícios na rotina, a pessoa provavelmente recorrerá a suplementos de vitaminas e minerais. As consultas com o médico seguem por anos e  mais anos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.