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Quando os remédios devem entrar em cena para combater o colesterol alto?

Nem sempre bons hábitos fazem as taxas caírem

Por Redação Saúde é Vital
Atualizado em 28 out 2016, 21h51 - Publicado em 26 Maio 2016, 12h00
Alex Silva
Alex Silva (/)
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Nem todo mundo com colesterol alto precisa tomar estatinas. Há quem dome as rédeas do problema fazendo boas escolhas à mesa, deixando a preguiça de lado e reservando um tempo todo dia para a prática de exercícios físicos – medidas que, juntas, baixam a bola da gordura no sangue. Mas, quando os níveis teimam em se manter nas alturas mesmo com essas providências, é o caso de considerar a ajuda do medicamento. O clínico vai então avaliar a presença de outros fatores capazes de aumentar os riscos cardiovasculares – afinal, o colesterol não é o único culpado nessa novela. Histórico familiar de infartos e derrames, hipertensão, tabagismo, obesidade, diabete… Tudo isso soma pontos à prescrição do comprimido. Sem contar que há uma natureza cumulativa nesses males: há quanto tempo a pessoa fuma? Faz anos que está com o colesterol ruim fora de controle? Enfim…

Leia mais Colesterol: taxas muito baixas podem ser um problema? 

De uma coisa você pode ter certeza: se o cardiologista decidir que o remédio é fundamental para barrar o aumento do LDL e impedir a formação das placas nas artérias, as estatinas entram na sua rotina para sempre. Não vai adiantar nada engolir os comprimidos durante um tempo, repetir os exames, ver que os números estão mais baixos e simplesmente parar o tratamento – mesmo que continue cuidando da dieta e esteja se mexendo. A conquista dos benefícios da diminuição do colesterol leva um tempo. E se perde num piscar de olhos. O colesterol inimigo vai adorar se você deixar a caixa do medicamento guardada e intocada.

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