Surgem evidências de que colocar a fruta na rotina melhora o controle da pressão e das taxas de colesterol. E ainda tem um bônus: o consumo diário eleva, em algumas pessoas, os níveis de um hormônio que poda a inflamação nas artérias. São mudanças que se traduzem no menor risco de sofrer um derrame ou problema cardíaco.
E trate de esquecer a reputação de que ela é um alimento engordativo. Dá pra comer sem pesar na consciência e na balança. “Caso as bananas sejam incorporadas em um contexto de alimentação saudável, não vejo exagero em comer mais de uma”, avalia a nutricionista Camila Torreglosa, do Hospital do Coração, em São Paulo. Momentos para levá-la à mesa não faltam. “É uma ótima opção para o café da manhã, lanches e sobremesas. Fora que pode entrar na receita de vários pratos”, exemplifica a nutricionista Fernanda Gabriel, da RG Nutri, na capital paulista.
São muitas as variedades à escolha, com mínimas diferenças entre elas. Que tal conhecê-las?
OURO
Pequenina, não ultrapassa os 10 centímetros e pesa cerca de 50 gramas. Duas unidades somam 112 calorias.
MAÇÃ
Em 100 gramas, há 87 calorias e uma boa dose de fibras, 2,6 gramas. Junto com a banana-prata e a banana-da-terra, faz parte da trinca com os maiores teores de vitamina C.
THAP MAEO
Ganhou fama de ser a banana light por ter poucas calorias. Mas essa característica se perdeu ao longo dos anos. Hoje, chama a atenção mesmo pelo alto teor de fibras.
PRATA
Campeã disparada em vitamina C, ela reúne 98 calorias em 100 gramas. Sabe a banana em calda? Costuma ser produzida com essa variedade.
NANICA
Não se engane pelo nome: de pequena não tem nada. Por causa da textura e do rendimento, é a mais usada pela indústria de alimentos. A cada 100 gramas, são 92 calorias.
DA-TERRA
É a maior e mais pesada: são 128 calorias em 100 gramas. Nos quesitos vitaminas A e C, dá show. Os chips de banana geralmente são feitos com ela.