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Aos nossos milhões de heróis da enfermagem, muito obrigada

Especialista cobra a valorização dos profissionais de enfermagem, que atuam na promoção da saúde e no tratamento de diferentes doenças, inclusive a Covid-19

Por Érica Cardoso, enfermeira e gerente geral de Enfermagem do Qsaúde*
12 Maio 2021, 12h06 •
Foto de enfermeira sentada no chão de um hospital
Profissionais de enfermagem são fundamentais na pandemia da Covid-19 (e contra outras doenças). (Foto: Vladimir Fedotov/Unsplash/Divulgação)
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  • A pandemia da Covid-19 deixa claro como os profissionais de enfermagem são essenciais para nossa vida e merecem lugar de destaque. Mesmo sobrecarregados por uma jornada intensa, eles não esmorecem.

    A equipe de enfermagem abrange mais de 2,4 milhões de profissionais em todo país, entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, e adquiriu uma nova especialidade neste período desafiador: levar, de alguma forma, ânimo e acolhimento às pessoas acometidas pela doença e também a seus familiares. São eles os responsáveis pelo cuidado direto e contínuo aos pacientes e acabam protagonizando histórias que nos trazem conforto e até mesmo esperança, em meio ao cenário atual.

    A precursora da enfermagem moderna, Florence Nightingale, já dizia: “a enfermagem é uma arte. E para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor”. Como verdadeiros artistas, esses profissionais realizam frequentemente ações criativas e inovadoras em prol do bem-estar.

    Destaco, por exemplo, a criação da “mãozinha do amor” — como são chamadas as luvas com água morna que enfermeiras de um hospital de São Carlos, em São Paulo, passaram a usar para aquecer mãos de pessoas intubadas. No Rio de Janeiro, outro bom exemplo é o “Esquenta Pé“, um projeto idealizado por uma enfermeira para produzir sapatilhas de crochê que amenizam o frio do ambiente hospitalar, levando conforto e carinho aos internados.

    Esse vínculo entre a enfermagem e os pacientes acontece devido à dedicação e ao espírito solidário desses profissionais incansáveis. Muitas vezes, eles são os primeiros a perceber as alterações clínicas, além de representarem a voz do próprio paciente junto à equipe multiprofissional. A enfermagem exerce um papel primordial de gerir todo cuidado a fim de garantir que tudo seja conduzido de maneira adequada e benéfica para o paciente. São profissionais que conseguem unir ciência e arte no cuidado com o ser humano.

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    A equipe de enfermagem também é muito importante na promoção de saúde e prevenção de doenças. No Brasil, há muitos anos, já são esses profissionais que agem, em parceria com um time multiprofissional, para promover a saúde em todas as fases do ciclo da vida. Enfermeiros atuam ativamente realizando consultas com gestantes, pré-natal e o próprio parto normal nas gestações de baixo risco. E exercem papel essencial nas salas de vacinação, uma função especialmente importante no momento em que há campanhas de vacinação contra a gripe e a Covid-19. Em instituições privadas, também vemos que esse modelo de incluir os profissionais de enfermagem em diferentes etapas do cuidado já é aplicado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, considerado o melhor do país pelo ranking “World’s Best Hospitals”, da conceituada revista Newsweek.

    Mesmo em meio a uma pandemia com uma jornada exaustiva, os profissionais de enfermagem não desanimaram. Embora com medidas simples, mostram o olhar humano e cuidadoso, sempre em busca de uma visão integrada dos pacientes. E tudo isso mesmo com as trágicas perdas de tantos colegas. Segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), foram cerca de 775 mortes desde o início da pandemia no Brasil.

    Houve, felizmente, uma queda nesses indicadores após a chegada da vacina: os óbitos entre março e abril de 2021 diminuíram 71%. Em janeiro, o Brasil respondia por cerca de um terço das mortes de enfermeiras, técnicos, auxiliares de enfermagem e obstetrizes durante o momento pandêmico em um universo de 44 das principais nações do mundo. Sinal de que não temos sido capazes de cuidar daqueles que jamais desistiram de todos nós.

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    Os dados são assustadores e alarmantes. E nos mostram o quanto ainda precisamos lutar pela valorização desses profissionais tão importantes para nossa saúde, como ficou evidente em meio a esta emergência sanitária. Não só hoje, que é Dia Internacional da Enfermagem, e nem apenas durante este período de pandemia, mas sempre. Por tudo isso, aos nossos milhões de heróis, meu muito obrigada!

    * Érica Cardoso é enfermeira, pós-graduada em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva pela Faculdade de Medicina de Rio Preto (FAMERP) e em Urgência e Emergência pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP)

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