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A odontologia pode (e deve) ser mais ecológica

Descartar corretamente os resíduos odontológicos é essencial para garantir a saúde coletiva e reduzir os impactos no meio ambiente

Por Mônica Romero, dentista*
3 out 2025, 11h23 •
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A odontologia é uma área onde é dificíl poupar recursos como plásticos, mas é possível melhorar a gestão de resíduos (Jcomp/Freepik)
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  • A odontologia, por sua própria natureza, não pode ser considerada totalmente sustentável, já que sempre haverá geração de resíduos biológicos e químicos.

    A principal medida possível é a segregação correta do lixo e optar por produtos biodegradáveis, diminuindo o volume e os riscos para o meio ambiente.

    Tipos de resíduos odontológicos e descarte adequado

    Os resíduos odontológicos se dividem em três tipos:

    • Infectantes, como gazes e luvas que entraram em contato com sangue ou saliva, que devem ser descartados em sacos brancos leitosos;
    • Químicos, incluindo restos de materiais odontológicos e suas embalagens, como frascos de resina, revelador e fixador, que precisam de coleta especializada e devem ser colocados em recipientes rígidos de cor laranja;
    • Perfurocortantes, como agulhas, lâminas de bisturi e fios metálicos, que devem ser acondicionados em recipientes rígidos e resistentes de cor amarela.

    Cada um deles passa por um tratamento específico, como incineração e/ou autoclavagem, para eliminar os microrganismos e não comprometer a população.

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    Fiscalização e normas da Anvisa para consultórios

    A fiscalização do descarte dos materiais é limitada a visitas esporádicas da vigilância sanitária, que verificam a existência do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) e aplicam multas em caso de irregularidades.

    A Anvisa possui regras de como lidar com esses resíduos nos consultórios odontológicos, incluindo normas de classificação, separação do lixo biológico, destinação interna e externa e posterior recolhimento por empresas autorizadas para descarte e processamento em ambientes destinados a este fim, garantindo a segurança de profissionais, pacientes e da população em geral.

    O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) firmou parceria com a SP Regula, agência da Prefeitura de São Paulo que gerencia a coleta de resíduos, incluindo os da área da saúde. O objetivo é ampliar o recolhimento de resíduos químicos dos consultórios odontológicos, como os gerados no processamento de filmes radiográficos.

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    +Leia também: A febre do planeta: como o aquecimento global mexe com a nossa saúde

    Novas tecnologias para resíduos odontológicos

    Existem tecnologias em desenvolvimento, como autoclaves que esterilizam e compactam resíduos, mas ainda estão em fase experimental e têm custo elevado.

    Diante disso, a melhor estratégia é investir em educação, com aulas, vivências e práticas que mostrem como funciona o manejo de resíduos em cada região.

    Educação ambiental e práticas sustentáveis

    A educação sobre política ambiental e sustentabilidade deve começar na escola, assim como o processo de separação do lixo, que faz com que os alunos treinem o hábito do comprometimento com o meio ambiente.

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    Ter em mãos o PGRSS, contratar empresas licenciadas de coleta e adotar práticas sustentáveis são passos essenciais para proteger a saúde coletiva e o meio ambiente.

    *Mônica Romero, presidente da Comissão Temática de Biossegurança do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo

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