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Qual a relação entre a cor do dente e a saúde bucal?

Dentes amarelados, amarronzados, claros ou de um branco que parece falso. Qual deve ser a cor ideal dos dentes e como essa cor impacta na saúde bucal?

Por Sérgio Brossi Botta, presidente da câmara técnica de dentística do CROSP*
15 mar 2025, 07h00
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Atenção: dente branco não é garantia de saúde perfeita (Foto: Prostock-Studio/GI/Getty Images)
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No senso comum, dentes brancos são vistos como sinal de um sorriso saudável, especialmente hoje em dia, quando a preocupação com a imagem pessoal é cada vez maior.

No entanto, um dente branco não é garantia de saúde bucal perfeita, outros fatores além da coloração importam.

Próximo à gengiva, o dente é mais branco e denso, enquanto nas pontas é mais fino e transparente. O esmalte, uma camada protetora que cobre e protege as partes internas como a dentina e a polpa, é o responsável pela brancura dos dentes.

A saliva preserva esse esmalte ao neutralizar ácidos que, se descompensados, podem favorecer doenças e alterar a coloração dos dentes. Assim, uma boa higiene é essencial para manter os dentes protegidos.

+Leia também: Como passar fio dental? Aprenda de uma vez por todas

Qual é a cor do meu dente?

A tonalidade dos dentes varia de pessoa para pessoa. No passado, para determinar a cor mais próxima à natural, especialmente para a fabricação de dentaduras, usava-se a cor da esclera do olho como referência, pois as cores são similares.

Atualmente, utiliza-se uma escala de coloração que vai de A a D, passando por uma gama de tons de vermelho-acastanhado a cinza-avermelhado.

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A escala é dividida da seguinte maneira: A1 – A4 (vermelho-acastanhado); B1 – B4 (vermelho-amarelado); C1 – C4 (tons acinzentados); D2 – D4 (cinza-avermelhado).

Manchas nos dentes

As manchas ou o amarelamento dos dentes podem ser intrínsecos, originando-se de dentro do dente, ou extrínsecos, vindos de fora. Geralmente, as manchas extrínsecas são causadas por alimentos e bebidas pigmentados, como café, vinho e açaí.

As manchas intrínsecas podem ser pré ou pós-eruptivas.

As pré-eruptivas são frequentemente associadas ao uso de certos medicamentos, como tetraciclina, ou ao uso excessivo de flúor, enquanto as pós-eruptivas podem estar relacionadas a traumas ou lesões dentais, como uma restauração de canal mal sucedida, que pode resultar em manchas amarronzadas.

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Outros exemplos são uma cárie crônica ou uma restauração metálica que oxidou, deixando os dentes acinzentados.

O envelhecimento também pode fixar mais manchas nos dentes, especialmente se a higiene não for adequada. Assim como uma placa branca se torna mais manchada ao longo dos anos, o mesmo ocorre com a superfície dos dentes se não houver limpeza eficaz.

Idealmente, a higienização deve ser realizada no máximo 10 minutos após o consumo de alimentos e bebidas pigmentados, o que também ajuda a prevenir doenças bucais, especialmente a cárie.

Em caso de manchas ou amarelamento, sempre existe uma opção de tratamento, que deve ser definida com o cirurgião-dentista.

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*Sérgio Brossi Botta é presidente da Câmara Técnica de Dentística do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp). 

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