Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Taxas de obesidade infantil tendem a subir no mundo

Segundo pesquisa, 268 milhões de crianças em idade escolar estarão acima do peso em 2025. Desse número, 91 milhões serão obesas

Por Thiago Nepomuceno
Atualizado em 6 mar 2019, 13h57 - Publicado em 11 out 2016, 16h14
World Obesity Federation
World Obesity Federation (/)
Continua após publicidade

O dado é alarmante. Segundo um novo estudo da Federação Mundial de Obesidade, o número de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos que estão acima do peso deve pular de 220 para 268 milhões em menos de uma década. E, dentro dessa turma, a projeção é que cerca de 91 milhões será obesa. Com o excesso de gordura, vêm diversas encrencas. Prova disso é que, segundo a pesquisa, 28 milhões dos pequenos terão hipertensão, 39 milhões estarão com gordura no fígado e 4 milhões com diabete tipo 2,  doença que sempre foi conhecida por acometer pessoas mais velhas.

Estima-se que 80% das crianças com quilos extras serão de países menos desenvolvidos. De acordo com os autores do levantamento, os sistemas de saúde desses locais enfrentarão um rápido aumento na demanda para o tratamento de doenças crônicas, e a produtividade econômica será reduzida.  “Os governos sabem que o quadro é insustentável, e fazer nada não é uma opção”, comenta Ian Caterson, presidente da Federação.

O médico Tim Lobstein, diretor de política da entidade, e autor da pesquisa, observou que o consumo de refrigerantes e comidas gordurosas aumentou no mundo inteiro. Além disso, as crianças andam mais sedentárias. Para completar, ele diz que as propagandas de junk food continuam a influenciar as escolhas à mesa e um número cada vez maior de famílias com baixa renda vive em ambientes urbanos – uma receita que muitas vezes culmina no ganho de peso. Para o médico, medidas severas devem ser tomadas, incluindo taxar determinados itens alimentícios e restringir a publicidade.

O QUE ESTÁ AO NOSSO ALCANCE

Melhorar a alimentação da garotada
Os hábitos alimentares são criados precocemente. Aos seis meses, quando chega ao fim o período de aleitamento exclusivo, é hora de oferecer ingredientes repetidas vezes e de formas diferentes (apostando em consistências diversas). É importante que a dieta da criança seja igual a dos pais. Logo, espera-se que os progenitores tenham uma alimentação equilibrada – até porque o bom exemplo faz toda a diferença na construção de hábitos bacanas. Durante essa empreitada, também é necessário estabelecer limites. Deixar o filho comer qualquer coisa não é um bom caminho (mas também não precisa ser muito rígido). Para aumentar o interesse da criança por comida, alguns macetes podem ajudar, como pedir uma mãozinha dos pequenos na cozinha (eles podem lavar a salada ou pegar ingredientes na geladeira, por exemplo), deixar que explorem os alimentos com as mãos, levá-los às compras na feira ou no supermercado e por aí vai.

Estimular a molecada a se exercitar
+ De 0 a 5 anos

Para desenvolver as habilidades motoras básicas e ganhar equilíbrio e coordenação, é preciso tempo e espaço para andar, correr, pular, chutar etc. Enfim, tudo o que for lúdico. Vale até colocar o colchão no chão para as cambalhotas.

Continua após a publicidade

+ De 6 a 8 anos
Hora de combinar os movimentos: correr e saltar, por exemplo. Nessa etapa, é possível iniciar os esportes em grupo, mas com ênfase na parte recreativa, para incentivar a socialização – aqui começam as comparações entre o próprio desempenho e o dos amigos.

+ De 9 a 12 anos
A garotada começa a testar os limites – o mais forte, o mais rápido. Embora já exista a noção de moralidade e regras, não é bom incentivar a competição. Sem o domínio das habilidades motoras, alguns podem se ressentir. Afinal, nessa faixa, nem todos têm controle da frustração.

+ De 13 a 18 anos
Quem tiver provado diferentes atividades saberá identificar as preferidas e aquelas em que tem melhor desempenho. Mas a diversão nunca pode ser deixada de lado. Para os que competem, um alerta: não dá para esquecer os estudos. O esporte só prejudica o aprendizado quando rouba muitas horas que deveriam ser dedicadas aos livros.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.