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Com novos atletas em destaque, tênis cresce em popularidade no país

Na quadra ou na mesa, esses esportes com raquete vêm crescendo na esteira do sucesso de atletas brasileiros

Por Ingrid Luisa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 set 2025, 09h00
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As tenistas Luisa Stefani e Laura Pigossi conquistaram a primeira medalha da história do tênis brasileiro em Jogos Olímpicos: um bronze em Tóquio em 2020 (Divulgação/Veja Saúde)
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Após a febre do beach tennis, agora são as versões de quadra e mesa que estão em alta.

E a modalidade para saibro e grama pega carona no êxito de atletas como João Fonseca, Luisa Stefani e Bia Haddad.

Em 2025, o SP Open marcou o retorno da cidade de São Paulo ao circuito da WTA (Associação de Tênis Feminino), o principal órgão que organiza o circuito profissional de tênis feminino pelo mundo.

E para além dessa projeção do esporte, sua versão amadora ganha adeptos em todas as faixas etárias e classes sociais — o projeto Massificação Maria Esther Bueno, em São Paulo, que oferece aulas gratuitas, viu um aumento de 25% na procura.

“Nosso compromisso é formar não apenas campeões, mas também cidadãos que encontrem no esporte um caminho de desenvolvimento e transformação”, afirma Alexandre Faria, presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT).

+Leia Também: Jogar tênis ajuda a manter a juventude

Confira uma entrevista com Faria sobre a ascensão da modalidade:

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Como a CBT avalia o momento atual do tênis no país nos últimos anos?

O tênis brasileiro vive um momento de clara ascensão. Nos últimos anos, registramos um crescimento consistente em todos os indicadores: número de praticantes, atletas federados, clubes e torneios realizados.

Dados levantados pela Confederação Brasileira de Tênis mostram que, em pouco mais de uma década, o número de filiados praticamente dobrou, e o calendário nacional de torneios passou a oferecer oportunidades regulares em todas as regiões do país.

Além disso, a explosão de inscrições em competições como o GA, GA+ e Copas das Federações confirma que há uma nova geração chegando em massa às quadras, fortalecendo a base e garantindo sustentabilidade para o futuro.

Atletas como Bia Haddad, João Fonseca, Luisa Stefani e Thiago Wild representam uma nova e promissora geração. Quais são os principais desafios enfrentados por jovens atletas para se profissionalizar?

Essa nova geração é motivo de enorme orgulho, mas também de conscientização sobre os desafios que nossos jovens enfrentam. A transição da base para o profissional exige alto investimento em viagens, acompanhamento multidisciplinar e acesso a competições internacionais de nível elevado. Muitas vezes, a barreira financeira e a distância geográfica se tornam obstáculos.

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É nesse ponto que entra o papel da CBT, criando programas de desenvolvimento, articulando parcerias e garantindo que mais talentos brasileiros tenham condições reais de competir no cenário mundial.

Qual o impacto de bolsas de incentivo governamentais (Bolsa Atleta, Lei de Incentivo ao Esporte) para o crescimento do esporte no país?

Esses mecanismos são fundamentais. O Bolsa Atleta, por exemplo, representa a possibilidade de jovens promissores manterem foco total no treinamento e competição, sem que dificuldades financeiras comprometam sua evolução.

Já a Lei de Incentivo ao Esporte tem permitido que projetos estruturantes, voltados tanto para o alto rendimento quanto para a formação de base, saiam do papel. Em conjunto, essas iniciativas criam um círculo virtuoso: mais oportunidades, mais atletas em atividade e mais resultados internacionais.

+Leia Também: Os benefícios do tênis para a terceira idade

O tênis ainda é visto como um esporte elitizado no Brasil. Quais são as ações da CBT para democratizar o acesso?

Esse é um estigma que estamos superando. O tênis brasileiro não é mais restrito a clubes tradicionais ou a um público específico. Hoje temos projetos sociais espalhados pelo país, programas como o Tennis Kids e o JTI (Junior Tennis Initiative), que levam raquetes e bolas adaptadas para dentro das escolas públicas, democratizando o acesso desde cedo.

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A CBT acredita que o tênis precisa ser inclusivo e acessível. Nosso compromisso é claro: formar não apenas campeões, mas também cidadãos que encontrem no esporte um caminho de desenvolvimento e transformação social.

Qual o impacto de torneios internacionais sediados no Brasil?

Enorme. A presença de torneios da ATP (Associação de Tenistas Profissionais), WTA e ITF (Federação Internacional de Tênis) no Brasil não só inspira jovens atletas, que têm contato direto com grandes nomes do circuito, como também fortalece a economia do esporte e projeta a imagem do país no cenário internacional.

Eventos desse porte deixam um legado em termos de visibilidade, estrutura e motivação. Cada vez que recebemos um torneio internacional, plantamos a semente de novos sonhos e damos visibilidade à força do tênis brasileiro.

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