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Virginia afirma estar com voz grossa por causa de chip da beleza

Implante hormonal conta com substâncias que exercem função anabolizante

Por Maurício Brum
25 set 2025, 12h46
Virginia assumiu fazer uso de esteroides anabolizantes (Instagram/Reprodução)
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A influenciadora Virginia Fonseca tem sido assunto nas redes sociais, desta vez, pelo rápido ganho de massa muscular, que veio acompanhado de alterações na voz. Diante de comentários sugerindo que ela teria recorrido a esteroides anabolizantes, Virginia negou, afirmando que as alterações foram causadas por um “chip da beleza”.

Mas, embora o “chip” não seja idêntico a uma injeção de “bomba” no organismo, ele contém hormônios anabolizantes. No caso de Virginia, segundo revelou a própria influenciadora em sua postagem, o implante teria hormônios como a testosterona e a gestrinona, que fazem esse papel.

O que exatamente é o “chip da beleza”? Ele altera a voz?

O que é vendido como “chip da beleza” na verdade se trata de um implante hormonal. Aplicado sob a pele, ele passa a liberar diferentes hormônios com fins estéticos, que geralmente estão associados à perda de gordura e ao ganho de massa muscular.

Mais presentes nesses implantes, hormônios como a testosterona e a gestrinona têm propriedades androgênicas, aquelas que costumam gerar características tradicionalmente vistas como “masculinas”. Além dos músculos, isso também pode aparecer na alteração da voz, que se torna mais grave, como ocorreu com a influencer.

O uso estético desses implantes é amplamente criticado por entidades médicas, devido à falta de comprovação de eficácia e segurança, além dos riscos inerentes aos produtos manipulados, sem procedência garantida.

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No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a manipulação, propaganda e uso dos implantes hormonais popularmente chamados de chip da beleza.

Chip da beleza não é anabolizante?

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Shape e voz de Virginia chamaram atenção nas redes (Redes sociais/Reprodução)

Aqui, é preciso desfazer um engano. Defensores do “chip da beleza” tentam se desvencilhar da associação com os anabolizantes porque esses implantes, em geral, não buscam uma hipertrofia muscular tão exagerada, focando mais na tonificação e perda de gordura.

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Mas, em termos básicos, dá no mesmo: os hormônios encontrados nesses implantes são, sim, considerados esteroides anabolizantes. A gestrinona é um hormônio sintético derivado da nandrolona, uma das “bombas” injetáveis mais conhecidas do mercado.

+Leia também: Gestrinona: o que é e para que serve esse esteroide anabolizante

Fora do uso estético, que é contraindicado, a gestrinona é conhecida no mundo da ginecologia, sendo propagandeada como algo que alegadamente melhoraria a endometriose e miomas, por exemplo.

Mas esse uso também não é indicado pelos médicos: não há qualquer comprovação científica de que o hormônio atue de forma eficiente e segura contra essas condições, e todas as promessas são feitas com base em estudos mais antigos e muito preliminares. Com o tempo, novas pesquisas demonstraram que os efeitos colaterais tendem a ser graves e o risco não é compensado pelos supostos benefícios.

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