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7 razões pelas quais a IA não substituirá os médicos (mas melhorará a medicina)

Tecnologia, empatia e estratégia: por que o futuro da saúde depende da união entre humanos e máquinas

Por Thiago Ferraz, médico, via Brazil Health*
17 jun 2025, 18h00
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Relação entre homem e tecnologia está se tornando mais intrínseca  (Freepik/Reprodução)
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A inteligência artificial (IA) está revolucionando a saúde, mas não substitui o médico — ela amplia sua capacidade de cuidar com mais precisão, agilidade e personalização. Este artigo apresenta sete razões que mostram por que o olhar humano continua essencial. Entre elas, a empatia, julgamento clínico, responsabilidade ética e interpretação de dados complexos.

A IA organiza e cruza informações (como as de exames, wearables e genética), mas quem transforma isso em cuidado individualizado é o médico. Essa aliança entre tecnologia e humanidade está no coração da Medicina 5.0, onde o profissional da saúde se torna ainda mais estratégico, preciso e relevante.

Ou seja,  a IA não vem para ocupar o lugar do médico, mas para ampliar sua capacidade de cuidar. Entenda como essa parceria pode transformar o futuro da atenção à saúde por meio de sete pontos que reforçam o papel insubstituível do médico.

1) Julgamento clínico é insubstituível — mas pode ser ampliado

A IA analisa milhares de dados em segundos, mas só o médico tem a capacidade de interpretar sinais sutis, contextos pessoais e fazer escolhas éticas.

Juntos, IA e médico formam uma dupla poderosa, combinando velocidade e experiência para decisões mais acertadas.

2) Empatia não se programa, mas pode ser fortalecida

Nada substitui o acolhimento de um olhar humano. A automação de tarefas técnicas permite que os médicos tenham mais tempo para escutar, acolher e se conectar com o paciente, fortalecendo o vínculo terapêutico.

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3) Dados precisam ser interpretados e transformados em cuidado

Wearables, exames genéticos, sensores de glicemia, pressão arterial e dados laboratoriais geram uma avalanche de informações. A IA ajuda a organizá-los, mas é o médico quem transforma esses dados em decisões clínicas personalizadas.

4) Diagnóstico é arte e ciência — e a IA é um novo pincel

A IA pode sugerir hipóteses e cruzar sinais com uma vasta base de conhecimento. Mas só o médico consegue conectar esses achados ao contexto de vida do paciente, usando intuição, empatia e senso clínico.

4) Saúde é complexa — e a IA ajuda a ver além

Doenças crônicas, emoções, ambiente e estilo de vida exigem uma visão ampla. A IA monitora dados como sono, frequência cardíaca, atividade física e pode antecipar sinais de risco, mas só o médico entende como esses dados se encaixam na jornada única de cada paciente.

5) Responsabilidade continua sendo do médico, mas com mais precisão

A tomada de decisão médica carrega implicações éticas e legais. A IA oferece suporte baseado em evidências e aumenta a segurança na conduta, mas é o médico quem responde, conduz e protege o paciente.

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6) Cuidado é decisão compartilhada

A IA fornece dados que ajudam o médico a explicar melhor as opções ao paciente. Isso promove diálogo, confiança e adesão ao tratamento, com decisões tomadas em conjunto, com mais clareza e segurança.

7) Mais dados, mais valor para médicos e pacientes

Segundo a McKinsey, os investimentos em IA na saúde devem ultrapassar US$ 20 bilhões até 2025, enquanto o mercado global de wearables médicos deve chegar a US$ 90 bilhões até 2027. Esses números não são apenas projeções econômicas — são sinais claros de uma transformação profunda.

E quem mais se beneficia disso? Você, paciente.

Com a união entre IA e conhecimento médico, os cuidados se tornam mais precoces, personalizados e eficazes. O futuro não é médico ou máquina. É médico + IA, para entregar mais valor, eficiência e saúde real às pessoas.

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*Thiago Ferraz é médico, especialista em longevidade em data driven health

(Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)

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