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Alergia ao suor? Conheça a urticária colinérgica

Reação alérgica comum no verão é mais frequente em pessoas de pele sensível e com dermatites. Saiba quais são as causas e os tratamentos

Por Clarice Sena
20 fev 2025, 17h30
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Reação exagerada nas glândulas sudoríparas pode provocar pequenas lesões que causam coceira  (Freepik/Freepik)
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Ficar com a pele avermelhada após a prática de exercícios físicos, um banho muito quente ou uma caminhada no calor é normal. Mas se a vermelhidão vier acompanhada de pequenas lesões que provocam coceira ou até dor, pode ser um caso de urticária colinérgica.

Considerada a segunda urticária física mais comum, esse tipo de irritação é conhecida popularmente como alergia ao suor.

Na verdade, trata-se de um tipo de alergia induzida por um aumento na temperatura corporal, embora o suor também seja um fator desencadeante.

O problema pode se manifestar em situações de grande estresse e até mesmo após o consumo de alimentos quentes, apimentados ou bebidas alcoólicas.

+Leia também: Calor excessivo: saiba os sinais de estresse térmico, quadro que pode ser fatal

O que causa a alergia ao suor?

A alergia pode ocorrer em qualquer idade, mas acomete principalmente adolescentes e jovens adultos. A condição se manifesta na forma de pequenas lesões parecidas com bolinhas vermelhas e levemente inchadas em praticamente qualquer lugar do corpo, com exceção das palmas das mãos e das solas dos pés.

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Geralmente, as lesões aparecem no rosto, no pescoço e no tronco, causando coceira, queimação ou formigamento. O problema frequentemente está associado a uma predisposição para alergias e dermatites atópicas, bem como à rinite alérgica e asma brônquica. 

As causas para o quadro ainda não estão totalmente elucidadas, mas estudos sugerem que se trata de uma reação desencadeada pela acetilcolina, um neurotransmissor ligado ao controle do sistema nervoso sobre as glândulas sudoríparas. Os receptores nas glândulas reagem exageradamente, estimulando as células da pele e dilatando os vasos sanguíneos.

Embora possa surgir e desaparecer no mesmo dia sem deixar qualquer resquício, em casos mais raros a alergia pode evoluir para um inchaço intenso e localizado, chamado de angioedema.

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Outra complicação é a anafilaxia, quando a irritação se espalha por todo o corpo provocando náuseas, queda da pressão arterial e dificuldade para respirar. Nesses casos mais graves, é necessário atendimento médico de emergência.

+Leia também: Sudorese: o que é e como lidar com o excesso de suor

Diagnóstico e tratamento da urticária colinérgica

O diagnóstico é feito com análise clínica do médico a partir da história detalhada dos sintomas que o paciente apresenta e do exame físico.

Nos casos menos graves, pode ser feito um teste de esforço físico para provocar o aquecimento da pele e verificar o aparecimento das lesões. Os médicos também podem solicitar exames laboratoriais para identificar se a urticária está relacionada a alguma doença secundária.

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O tratamento é feito com medicamentos antialérgicos, anti-histamínicos e/ou beta-bloqueadores. A condição tipicamente desaparece em 24 horas. Nos pacientes mais sensíveis, uma terapia de dessensibilização pode ser indicada para melhorar o funcionamento das glândulas que produzem o suor.

 

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