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Amigdalite: tratamento, sintomas – e, afinal, o que ela é?

Essa infecção, dependendo se é bacteriana ou viral, traz particularidades - do diagnóstico ao remédio usado - que você conhece agora

Por Goretti Tenorio e Chloé Pinheiro
Atualizado em 14 fev 2020, 18h25 - Publicado em 8 ago 2017, 18h32

A amigdalite é a inflamação das amígdalas, duas estruturas arredondadas e carnudas situadas nas extremidades entre o céu da boca e a língua. Elas protegem a garganta contra a invasão de micro-organismos.

Como ficam expostas à passagem de ar, comida, bebida e tudo o que se leva à boca, acabam se tornando alvo de vírus e bactérias — e, na tentativa de combatê-los, o corpo aciona um processo inflamatório. As amígdalas incham e, nos quadros causados por uma infecção bacteriana, podem ficar até com pus.

Sinais e sintomas

Febre (mais alta se a infecção for por bactéria)
– Irritação na garganta
– Rouquidão
– Dificuldade para engolir
– Gânglios aumentados na região da mandíbula e do pescoço
– Mau hálito
– Dor de cabeça
– Rigidez no pescoço
– Pus nas amígdalas (manchas amareladas que aparecem apenas quando o problema é causado por bactéria)

Fatores de risco

– A amigdalite, especialmente a do tipo viral, é mais comum em crianças, cuja imunidade ainda não está muito bem desenvolvida.
– Refluxo gastroesofágico
– Tabagismo e fumo passivo
– Ambientes com ar-condicionado
– Aglomerações em lugares fechados e não ventilados
– Propensão e tamanho das amígdalas (algumas amígdalas, em geral volumosas, são mais suscetíveis a infecções)

A prevenção

Como a amigdalite é desencadeada por vírus ou bactérias que entram pela boca, medidas de higiene como lavar as mãos com frequência e não compartilhar talheres e copos com pessoas com sintomas de gripe, resfriado e outras infecções ajudam a resguardar as amídgalas.

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São recomendáveis também medidas como ficar longe da fumaça de cigarros, evitar mudanças bruscas de temperatura e lugares fechados e repletos de gente, especialmente durante o inverno.

O diagnóstico

Na consulta, o médico empurra a língua do paciente para baixo, com a ajuda de um palito, para enxergar, sob um feixe de luz, as amígdalas. Nessa ação em geral já é possível perceber se elas estão inchadas, se há vestígios de pus e sentir se há mau hálito.

Para direcionar o tratamento, é preciso antes saber se a origem do problema é um vírus ou uma bactéria. Febre alta, gânglios inchados e a presença de pus sugerem o tipo bacteriano. Sintomas que lembram uma gripe indicam que um vírus é o responsável pela dor de garganta.

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Quando o exame clínico não é suficiente para confirmar o tipo de infecção, o recomendado é fazer um exame de sangue. Isso para evitar o uso desnecessário de antibiótico, que só deve ser receitado para conter a ação de bactéria. Um diagnóstico equivocado leva ao abuso desse tipo de medicamento e pode fazer com que a bactéria (em geral, do tipo estreptococo) se torne resistente, dificultando a ação do remédio quando ele de fato for necessário.

O tratamento

Nas formas virais da amigdalite, são ministrados anti-inflamatórios, analgésicos e antitérmicos, para aliviar dor, febre e outros incômodos. Se a doença for causada por bactéria, entram em cena antibióticos, em geral ao longo de dez dias — as doses do remédio nunca devem ser interrompidas sem autorização médica, ainda que o quadro melhore significativamente logo no início do tratamento.

O uso inadequado ou abuso desse tipo de medicação leva à resistência bacteriana. Portanto, tudo tem de ser feito com indicação e orientação médica.

Em algumas circunstâncias, a alta recorrência dos episódios de amigdalite (na infância ou fase adulta) faz os especialistas optarem por um procedimento profilático: a retirada cirúrgica das amígdalas. Mas o procedimento exige análise criteriosa antes de ser recomendado.

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