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Andressa Urach relata uso de PrEP e levanta dúvidas sobre o tema na internet

Vídeo com a influenciadora publicado no Instagram de VEJA SAÚDE despertou comentários e dúvidas; respondemos aqui

Por Lucas Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 ago 2025, 16h48 - Publicado em 12 ago 2025, 16h30
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Urach usou as redes para falar sobre o procedimento (Redes sociais/Reprodução)
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Há oito anos, o Brasil implementava o uso de uma nova estratégia de prevenção do HIV. Mais conhecida como PrEP, a profilaxia pré-exposição consiste no uso de remédios que impedem o vírus de se instalar no corpo humano.

A estratégia é reconhecida por sua eficácia e segurança, mas, recentemente, um vídeo da modelo e influenciadora Andressa Urach mostrou que ainda há muitas dúvidas sobre o assunto.

Republicado no perfil de VEJA SAÚDE no Instagram, o conteúdo gerou uma grande quantidade de comentários, incluindo xingamentos e ofensas, além de críticas e dúvidas sobre a PrEP.

 

 

 

Abaixo, concentraremos esforços em esclarecer as dúvidas de leitores sobre como funciona a PrEP, com base em evidências.

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PrEP se toma todos os dias?

A resposta é: depende. Atualmente, são disponibilizados dois tipos de PrEP no país via Sistema Único de Saúde (SUS), a versão diária e a sob demanda.

A PrEP diária exige a ingestão dos comprimidos todos os dias, de forma contínua. Em geral, é uma modalidade indicada para quem se sente em situação de vulnerabilidade constante à infecção.

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A PrEP sob demanda conta com um esquema um pouco diferente (veja logo abaixo). Nesse caso, os medicamentos são usados apenas quando a pessoa tiver uma possível exposição de risco.

Isso significa que a indicação também é diferente, contemplando aqueles que têm relações com frequência menor do que duas vezes por semana e que consigam planejar os encontros.

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O Ministério da Saúde enfatiza que as evidências científicas garantem a segurança e eficácia da versão sob demanda somente para algumas populações, como homens cisgêneros heterossexuais, bissexuais, gays e outros homens cisgêneros que fazem sexo com homens (HSH), pessoas não binárias designadas como do sexo masculino ao nascer, e travestis e mulheres transexuais que não estejam em uso de hormônios à base de estradiol.

Veja o esquema da PrEP sob demanda:

  • 2 comprimidos de 2 a 24 horas antes da relação sexual
  • + 1 comprimido 24 horas após a dose inicial de dois comprimidos
  • + 1 comprimido 24 horas após a segunda dose.
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Vale destacar, ainda, que o composto cabotegravir foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil. A medicação injetável de longa duração pode ser utilizada para prevenir o HIV pelo prazo de seis meses. Até o momento, a tecnologia não foi incorporada pelo SUS.

Quais são os efeitos colaterais da PrEP?

Bomba, danos aos rins, uso irracional…

Em geral, as críticas à profilaxia pré-exposição ao HIV giram em torno de especulações sobre os eventos adversos que podem ser causados pela medicação. Ensaios clínicos mostraram que os efeitos adversos são passageiros e costumam se resolver após os primeiros meses de uso.

O profissional de saúde é responsável por informar ao paciente que ele pode apresentar náusea, dor de cabeça, gases, fezes amolecidas, inchaço e diarreia. Reações graves são extremamente raras.

A PrEP pode, em alguns casos, afetar os rins. Por isso, exames de avaliação do órgão são essenciais antes e durante o tratamento. As chances são aumentadas em pessoas que já mostraram algum problema renal ou indivíduos a partir de 50 anos.

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PrEP e PEP

A sopa de letrinhas é parecida, as estratégias são bem diferentes. Uma dúvida comum é a diferença entre a profilaxia pré-exposição (PrEP) e a profilaxia pós-exposição (PEP).

Com a utilização de diferentes recursos, a PEP permite a prevenção do HIV, de hepatites virais, sífilis e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), e é tomada depois da possível exposição de risco.

A medida, disponível em unidades públicas de saúde, é recomendada para vítimas de violência sexual, pessoas que tiveram relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento) e em casos de acidente ocupacional (com instrumentos que furam ou cortam o tecido ou contato direto com material biológico).

A terapia deve ser iniciada o quanto antes, com prazo máximo de 72 horas. No caso do HIV, usa-se uma combinação dos antirretrovirais que fazem parte do tratamento da infecção pelo prazo de 28 dias, com testagem e acompanhamento médico.

Mas não é melhor camisinha?

O cuidado da saúde sexual tem centrado esforços na prevenção combinada, que permite ao indivíduo escolher dentre um conjunto de medidas aquelas que mais fazem sentido para o momento da sua vida.

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Por motivos diversos, a camisinha pode não ser utilizada da maneira adequada, o que significa regularmente em todas as relações. Nesse contexto, uma pessoa que faça o uso da PrEP ou da DoxiPEP pode estar protegida de outras formas.

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