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Barriga de cortisol: por que você pode ganhar peso em situações de estresse

Relação entre esse hormônio e aumento da gordura não é uma ciência exata, mas passar por estresse crônico realmente pode levar a brigas com a balança

Por Maurício Brum
31 jul 2025, 17h30
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Ganho de peso em situações estressantes pode ser mediado pelo cortisol, mas outros hábitos geralmente são mais determinantes (Anastasia Kazakova/Freepik)
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Se você está em meio a uma rotina estressante e andou ganhando peso nesse período, talvez tenha se deparado com um termo da moda na internet: a barriga de cortisol.

De forma superficial, o termo até parece fazer sentido. O cortisol, afinal, é o famoso hormônio do estresse. Então, se a balança indicou uns quilos a mais nessa fase atribulada, quem sabe ele possa ser o culpado pelo pneuzinho recém-formado?

A verdade é que depende. A história nem sempre funciona bem assim. Entenda melhor a relação entre estresse e ganho de peso.

+Leia também: O que é e o que faz o cortisol?

Barriga de cortisol existe mesmo?

A conexão entre estresse e a briga na balança é muito bem documentada. A questão é que essa ligação é mais complexa do que pode parecer à primeira vista.

Sozinho, o cortisol não necessariamente faz uma pessoa engordar, mas ele está mesmo relacionado a processos que podem levar a um maior acúmulo de gordura na região abdominal. Alguns estudos vêm demonstrando como níveis mais altos de cortisol poderiam impactar na propensão a ter gordura visceral.

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Porém, há mais questões a considerar em relação ao estresse. É comum ganhar peso quando se está vivendo uma situação estressante por uma série de outros hábitos que costumam ser alterados em uma fase assim: é bem provável que você esteja com menos tempo para se alimentar direito ou se exercitar, dois fatores que contribuem para ganhar peso.

Além disso, se o seu estresse tem origem no trabalho, talvez você esteja passando longas horas sentado à frente do computador, por exemplo. E o sedentarismo é outra receita para engordar.

Desequilíbrios hormonais também podem levar a um ganho de peso e o cortisol pode, sim, atuar para piorar essa situação. Mas, mesmo nesse caso, ele não age sozinho: hormônios tireoidianos, bem como a insulina e o estrogênio, por exemplo, também são determinantes.

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Por isso, o termo “barriga de cortisol” pode acabar levando a um engano: sem considerar os outros fatores, muitas vezes não vai adiantar você simplesmente reduzir os níveis desse hormônio para ver os quilos desaparecerem.

Como funciona o cortisol?

A fama do cortisol como “hormônio do estresse” tem a ver com a forma como ele é liberado: costuma ser parte da resposta do nosso organismo a situações tensas e que exigem uma atenção maior.

Quando está regulado, o cortisol é importantíssimo para uma série de funções vitais, incluindo a regulação do metabolismo, da imunidade e o ciclo de sono, além de nos tornar mais aptos a enfrentar as próprias situações estressantes, aumentando o nosso nível de alerta.

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Os problemas começam, porém, quando o estresse se torna contínuo. A liberação de cortisol deveria ser pontual, com efeitos temporários. Quando se torna crônica, pode desencadear uma série de desequilíbrios na saúde, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, prejudicando a regulação de glicose e podendo levar à insônia, entre outros problemas sérios.

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