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Canetas reutilizáveis para insulina no SUS: como funcionam e para quem são indicadas

Dispositivos proporcionam mais conforto ao paciente e apresentam menor impacto ambiental em comparação aos modelos descartáveis

Por Lucas Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 set 2025, 11h29
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Canetas reutilizáveis para insulinas chegaram ao SUS em 2025 (Foto: Caroline Morais/MS)
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O Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu os primeiros lotes de canetas reutilizáveis para a aplicação de insulina, parte do tratamento do diabetes. No total, 2,5 milhões de dispositivos serão distribuídos nesta etapa inicial.

Entre as vantagens, estão o maior conforto ao paciente e menor impacto ambiental em comparação aos modelos descartáveis. Cerca de 20 milhões de pessoas são afetadas no país, de acordo com estimativas da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), e boa parte delas necessita de insulina para manter os níveis de glicose no sangue sob controle.

“O produto em si e a forma de uso são semelhantes, a não ser pela característica de reutilização. Geralmente, o manuseio, a aplicação e a rotina do dia a dia do paciente com esta caneta são mais simples. Temos dados em termos de qualidade de vida e de preferência do usuário por canetas em relação às seringas”, destaca o médico Paulo Miranda ex-presidente e coordenador da Comissão Internacional da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.(SBEM).

Quais as vantagens das canetas reutilizáveis para insulina

O dispositivo pode ser armazenado em temperatura ambiente por até quatro semanas após a primeira utilização. E, após a primeira dose, conta com validade de três anos, de acordo com o Ministério da Saúde.

As vantagens incluem ainda:

  • precisão na dosagem,
  • facilidade na aplicação,
  • agulhas finas
  • e tubetes removíveis.
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Entre setembro e outubro, está prevista a entrega ao ministério de um lote de 2,5 milhões de dispositivos. A primeira remessa, com mais de 321 mil itens, já começou a ser encaminhada aos estados na última sexta-feira, 12.

Como funcionam as canetas reutilizáveis para insulina

As canetas são carregadas com tubetes/carpules de insulinas, fornecidos separadamente também pelo SUS (veja imagem abaixo).

Cada tubete/carpule contém 300 unidades de insulina e, dependendo da quantidade utilizada diariamente, a duração pode chegar a um mês. Nesse caso, quando o tubete/carpule de insulina acaba, deve-se guardar somente a caneta que será recarregada.

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Vale destacar que o dispositivo permite ajustes na dose de 1 a 60 unidades, que devem ser realizados conforme prescrição médica.

Antes do uso, é preciso garantir que o medicamento está pronto para aplicação e saindo efetivamente da caneta, como explica a médica Claudia Schimidt, endocrinologista do Einstein Hospital Israelita.

“É preciso colocar a agulha, dar dois cliques no visor, indicando duas unidades, e apertar para o ar, para ver se está saindo alguma gotinha. Se não estiver saindo medicamento, é preciso repetir o procedimento: colocar mais duas unidades e apertar de novo até observar que efetivamente está saindo algo. Nesse momento, pode-se fazer a aplicação”, detalha.

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Conheça cada parte da caneta reutilizável para insulina (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)
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Orientações

Para facilitar o uso, o Ministério da Saúde criou uma cartilha com informações importantes. O documento destaca que não se deve compartilhar a caneta de insulina e agulhas com outras pessoas, por exemplo. Enfatiza também que a presença de grumos, cristais ou agregados no tubete/carpule indica que a insulina está inadequada para consumo.

Veja outras orientações retiradas do conteúdo:

Descarte da agulha: de maneira cuidadosa, em um recipiente apropriado para materiais perfurocortantes (ex.: recipientes de plástico rígido), que seja resistente e proteja contra o contato com o material, seguindo sempre as orientações da unidade de saúde ou farmácia.

Manuseio: Proteja a caneta contra quedas e impactos para garantir seu funcionamento adequado.

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Higienização: Limpe a parte externa com algodão umedecido em água, sem utilizar alvejantes, deixar de molho ou lubrificar.

Transporte: deve ser feito em embalagem térmica adequada, protegendo contra variações bruscas de temperatura, luz direta e vibração excessiva. Se usar isopor com gelo, evite o contato direto da insulina com o gelo. Em viagem aéreas, leve as canetas sempre na bagagem de mão.

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