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Clara Maia: entenda o que leva ao parto prematuro de gêmeos

Influenciadora perdeu um dos bebês após ter parto antecipado para a 28ª semana de gestação, um risco inerente a gestações gemelares

Por Maurício Brum
22 set 2025, 11h52
clara-maia
Clara Maia e o marido André Coelho vêm atualizando, nas redes, o estado de saúde dos filhos após o parto prematuro (Redes sociais/Reprodução)
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A influenciadora Clara Maia, que estava grávida de gêmeos, passou por um parto prematuro recentemente. No domingo (21), ela compartilhou que um dos bebês, Túlio, não resistiu às complicações e faleceu. A outra criança, Theo, segue lutando pela vida na UTI neonatal.

O parto ocorreu com 28 semanas de gravidez, muito antes da janela em que se encerra a prematuridade, a partir das 37 semanas. A situação chamou a atenção para os riscos de um parto prematuro, que são muito maiores em uma gestação gemelar, como no caso de Clara Maia.

Saiba mais.

+Leia também: Perda gestacional tardia: o que pode causar morte de bebê no final da gravidez?

Por que um parto prematuro ocorre?

Diferentes fatores de saúde da gestante e das crianças podem fazer um bebê vir antes da hora. A própria gestação de gêmeos, por si só, aumenta muito a chance de um parto prematuro.

Mesmo quando há apenas um feto, o parto pode ser antecipado devido a doenças crônicas como hipertensão e diabetes, a manutenção de hábitos danosos à criança como o consumo de álcool, cigarro e outras drogas, a idade da mulher, e mesmo fatores da própria saúde gestacional, como problemas na placenta ou insuficiência istmocervical, por exemplo, além de outras prematuridades em gestações anteriores.

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Além disso, nem sempre há uma causa clara para o parto antes da hora.

Em geral, quanto mais cedo é o parto prematuro, maiores os perigos para o bebê. A partir das 25 semanas, a chance de sobreviver começa a superar os 50%, mas ainda há um alto risco de morte e sequelas de longo prazo. Após as 28 semanas, dependendo das condições da gestação e dos cuidados no acompanhamento neonatal, passa a haver uma redução mais acentuada dos perigos, mas eles seguem existindo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a prematuridade como qualquer parto ocorrido antes da 37ª semana, mas há subcategorias:

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  • Extremamente prematuro – antes das 28 semanas
  • Muito prematuro – das 28 até antes das 32 semanas
  • Prematuro moderado a tardio – das 32 às 37 semanas

Gestações de gêmeos têm mais chance de prematuridade

Mesmo quando não há nenhuma complicação conhecida na gravidez, o simples fato de ser uma gestação gemelar acaba aumentando as chances de um trabalho de parto antes do ideal. Globalmente, embora gêmeos representem cerca de 3% dos nascidos vivos, eles correspondem a 20% dos partos prematuros.

Quase 11% dos partos de gêmeos ocorrem antes da 32ª semana, como foi o caso de Clara Maia.

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Uma gestação múltipla aumenta os riscos devido a questões inerentes à presença de mais de um feto, como o rompimento de membranas devido à expansão do útero além do que ocorreria com um bebê só. Esse tipo de gravidez também aumenta a propensão a outras questões que podem antecipar o nascimento, como pré-eclâmpsia e diabetes gestacional.

Um bom acompanhamento pré-natal é fundamental para minimizar os riscos típicos de uma gestação, e o cuidado deve ser redobrado quando se trata de gêmeos. Nem todas as complicações, porém, podem ser evitadas de forma garantida. Siga sempre as orientações de seu médico obstetra e busque adotar medidas de redução de riscos indicadas para sua situação específica de saúde.

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