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Como a gordura da barriga eleva o risco de câncer

A ciência está começando a desvendar de que maneira a obesidade aumenta a probabilidade de tumores

Por Thaís Manarini
1 set 2017, 16h23 • Atualizado em 25 set 2018, 10h53
Ter mais gordura ao redor da cintura aumenta o risco de câncer (Foto: Gustavo Arrais/SAÚDE é Vital)
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  • Estar acima do peso está entre os fatores que fazem o risco de câncer subir. Isso é fato. E, para se proteger, não adianta ficar de olho apenas no índice de massa corporal, o famoso IMC. O perigo mesmo está na barriga e na quantidade de gordura localizada especificamente ali. Quem conseguiu explicar melhor essa relação foram pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos.

    Antes de tudo, é preciso lembrar que existem duas camadas de gordura no abdômen. Imediatamente abaixo da pele temos a subcutânea. Ela é menos nociva mesmo quando em excesso — e dá uma aparência mais flácida aos contornos do corpo.  Abaixo da subcutânea, temos a gordura visceral, mais profunda. Esta é justamente a que traz mais prejuízos à saúde — e, por estar entre os órgãos, costuma deixar o ventre mais inchado e duro.

    No estudo americano, que foi conduzido com animais, os cientistas descobriram que a tal gordura visceral produzia mais fator de crescimento de fibroblastos-2 (ou FGF2) do que a gordura mais próxima da pele. Ocorre que essas proteínas estimulam certas células, elevando a probabilidade de elas virarem tumores.

    Os pesquisadores ainda coletaram tecido adiposo de mulheres submetidas à histerectomia e transferiram para animais. Aí, notaram que, quando as secreções de gorduras apresentavam mais da proteína FGF2, a quantidade de células que formavam tumores nos ratos aumentava.

    Ou seja, tanto a gordura dos animais quanto a dos seres humanos têm potencial de tornar as células cancerosas. “Embora vejamos muitos avanços no tratamento do câncer e na melhora da qualidade de vida dos pacientes, o número de novos casos continua a subir”, comentou Jamie Bernard, líder da investigação, em comunicado ao site da faculdade.

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    “E é importante entender a causa para que a gente possa fazer um melhor trabalho no sentido de reduzir essas taxas”, acrescentou a pesquisadora.

    É claro que vários elementos influenciam na possibilidade de desenvolver câncer. Mas, segundo Jamie, ao fazer boas escolhas em termos de dieta e exercícios, além de evitar hábitos prejudiciais (como fumar), as chances viram a nosso favor.

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