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Quando a crise de soluço vira um problema de saúde? Entenda quadro de Bolsonaro

Ex-presidente afirma passar dias e até semanas seguidas soluçando. Entenda o que está por trás disso

Por Lucas Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 set 2025, 19h45 - Publicado em 17 set 2025, 16h59
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Ex-presidente Jair Bolsonaro passou por crise de soluço (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Divulgação)
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O ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, tem sofrido de inúmeros problemas de saúde, incluindo o recente diagnóstico de câncer de pele, uma internação por queda de pressão e persistentes crises de soluços.

Condições de saúde comuns, como gases, arrotos e soluços, tendem a ser passageiras e passar despercebidas, mas, quando acontecem com muita frequência, podem indicar problemas sérios e a necessidade de apoio médico especializado.

A seguir, vamos explicar o que leva ao quadro, quais os riscos e o que pode ser feito para amenizar.

Quando uma crise de soluços vira um problema?

O soluço é provocado por estímulos que atingem a região do estômago, garganta e nervos associados à respiração, como explica a médica gastroenterologista Vanessa Prado, do Hospital Nove de Julho.

“O problema é ocasionado por uma irritação do nervo frênico, que fica embaixo da costela. Então, tudo o que pode ‘incomodar’ essa inervação acaba provocando uma contração inadequada do músculo do diafragma que é responsável pelo soluço”, resume Prado.

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Os “gatilhos” são diversos, incluindo o inchaço no estômago (que pode ser causado pela ingestão excessiva de refrigerantes, por exemplo) ou ingerir comidas e bebidas com temperaturas muito diferentes em curto prazo.

A lista inclui ainda cirurgias como as realizadas pelo ex-presidente, uso de anestesia, intubação durante internação hospitalar e uso de alguns medicamentos. Vale lembrar que Bolsonaro enfrenta diversos problemas gastrointestinais desde que foi atingido por uma facada em 2018.

+ Leia também: Asma: o que é, quais são os sintomas e como é feito o tratamento

“Algumas pessoas têm uma tendência aumentada a apresentar soluços, como indivíduos que passaram por qualquer tipo de cirurgia, especialmente no esofâgo, diafragma, tórax, além de pacientes com problemas neurológicos”, pontua.

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Em geral, é esperado que o soluço passe dentro de alguns minutos ou poucas horas. O quadro pode ser considerado persistente quando não apresenta solução em um prazo de 48 horas. Nesse momento, torna-se necessária a avaliação médica.

Inicialmente apenas incômodo, o quadro pode sugerir problemas como gastrite, refluxo, lesões em outros órgãos, além de alterações metabólicas e neurológicas.

Além da duração, os sinais de alarme incluem dificuldades para comer, desidratação, distúrbios do sono, vômitos persistentes, perda de peso, dor, febre, fadiga, além de alterações na visão e na fala.

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Em geral, as complicações são revertidas com o cuidado adequado e dificilmente uma crise de soluço leva à morte.

Para chegar à origem do problema, os médicos dispõem de exames de sangue e de imagem. O tratamento depende da avaliação clínica, considerando as causas associadas ao problema em cada paciente.

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