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Derrame ocular: o que fazer e como evitar sequelas graves

Hipertensão e outros fatores ligados ao estilo de vida aumentam o risco de oclusões nos vasos sanguíneos que irrigam os olhos

Por Marcelo Buchalla, oftalmologista*
29 ago 2024, 16h21
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  • Você sabia que a pressão alta também ameaça sua visão? Sim, ela pode danificar as artérias que transportam sangue para os olhos. Assim como os demais órgãos do corpo humano, o olho é nutrido por vasos sanguíneos que podem sofrer obstrução, ocasionando o que popularmente é chamado de derrame ocular.

    Essas obstruções são denominadas oclusões, e podem ocorrer tanto em veias quanto em artérias, centrais ou periféricas. As oclusões de veia central e de artéria central são mais graves devido a extensão da lesão. Contudo, seu desfecho e sintomas são distintos, assim como o tratamento.

    A seguir, entenda mais sobre elas:

    Oclusões arteriais

    A oclusão da artéria retiniana (OAR) é um bloqueio no fluxo sanguíneo em uma ou mais artérias da retina, podendo ser ocasionado por coágulo de sangue ou rotura de uma placa de gordura. Resumindo, é como ter um derrame, mas no olho, em vez do cérebro.

    Existem dois tipos de OAR:

    +Leia também: Vida longa à vista

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    Sintomas da oclusão da artéria retiniana

    O sintoma mais comum é a perda súbita e indolor da visão. Você pode perder a visão de todo um olho (devido à OARC) ou de parte de um olho (devido à OARR).

    Outros sintomas incluem o aparecimento súbito de:

    Se você tiver algum desses sintomas, vá imediatamente ao pronto-socorro! Um médico treinado pode rapidamente identificar e tratar a OAR, ajudando a prevenir um derrame cerebral e possivelmente salvando sua visão.

    Fatores de risco para o derrame ocular nas artérias

    Este tipo de oclusão é mais comumente encontrada em pessoas na faixa dos 60 anos, especialmente homens, embora mulheres também possam ser afetadas. Ter certos problemas de saúde aumenta o risco de OAR, incluindo:

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    O diagnóstico é feito por um médico oftalmologista, por meio dos sintomas, exames físicos e exames complementares.

    Relação entre derrame ocular e derrame cerebral

    A OAR é uma emergência séria como um derrame cerebral, e inclusive é um fator de risco para ele. Pessoas com OAR têm risco elevado de sofrer um derrame cerebral, especialmente nas primeiras quatro semanas.

    Estudos mostraram que ter uma OAR não tratada por mais de uma hora e meia pode levar à perda permanente da visão. Além disso, existe probabilidade alta de ter um derrame cerebral ao mesmo tempo.

    Por isso, é muito importante ir imediatamente a um pronto-socorro se você tiver sintomas como os descritos acima.

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    Oclusões venosas

    Existem dois tipos de oclusão da veia retiniana:

    Em geral, essas obstruções são causadas por coágulos sanguíneos. Com elas, os vasos sanguíneos podem enfraquecer e começar a vazar, causando o inchaço ou espessamento da mácula — o ponto central da retina. Isso é chamado de edema macular, levando a visão embaçada ou diminuída.

    Tardiamente, aproximadamente cem dias após a oclusão, vasos sanguíneos anormais podem crescer na íris (parte colorida do olho). Esse crescimento pode causar uma pressão dolorosa no olho chamada glaucoma neovascular.

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    Novos vasos sanguíneos também podem crescer na retina, causando sangramento na parte de trás do globo ocular e descolamento da retina.

    + Leia também: Glaucoma: doença silenciosa que pode levar à cegueira

    Causas da oclusão da veia da retina

    Não se sabe exatamente o que causa a oclusão da veia retiniana. No entanto, estudos indicam chances maiores de desenvolver essa condição se houver:

    Sintomas da oclusão da veia retiniana

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    Assim como ocorre com o derrame nas artérias, o diagnóstico é feito por um médico oftalmologista, através dos sintomas, exame físico e exames complementares.

    Como é tratada a oclusão da veia retiniana?

    Seu oftalmologista tratará você com base no que ele observar em seu olho. O tratamento pode incluir medicamentos, cirurgia ou ainda o gerenciamento da saúde.

    Em ambos os casos, arteriais ou venosos, é muito importante consultar prontamente um oftalmologista, pois o tratamento precoce é primordial para um bom desfecho.

    *Marcelo Buchalla é oftalmologista

    (Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)

    brazil-health

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