Desejo em baixa? Confira 6 causas e saiba como aumentar a libido
O desejo sexual é o sinal mais conhecido da mudança na libido, mas está longe de ser o único
A libido está tipicamente relacionada ao desejo sexual, mas ela não se restringe ao popular “tesão”. O termo vem do latim libere e significa desejo, ânsia, ter vontade ou aquilo que dá prazer, e até já foi usado por Sigmund Freud na teoria psicanalítica.
Além do sexo, a libido baixa afeta outros desejos da nossa rotina. Vale esclarecer que não necessariamente a falta de vontade de transar é um problema, já que não existe um nível mensurável do que seria normal para uma pessoa.
A situação se pode se tornar uma grande dor de cabeça quando a falta de libido começa a afetar os relacionamentos.
Confira a seguir as principais causas para a perda do desejo:
1. Estresse
O cansaço acentuado por rotinas estressantes reflete no corpo de várias formas, inclusive gerando desequilíbrios no sistema nervoso e nos mecanismos responsáveis pela manutenção da libido.
No organismo masculino pode desencadear problemas de ereção e ejaculação, enquanto no corpo feminino ocorre uma redução na lubrificação.
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2. Hormônios
O estrogênio e a testosterona são responsáveis pelo desejo sexual em mulheres e homens, respectivamente, ainda que tenham papéis importantes em ambos os organismos. Algumas doenças podem causar a alteração ou redução desses hormônios, que levam embora junto tesão.
Apesar disso, as mudanças e picos (para mais ou para menos) são comuns ao longo da vida. A redução nos níveis de testosterona no envelhecimento dos homens, mas que nas mulheres se apresentam na forma de oscilações nos níveis hormonais e ocorrem na fase do climatério e menopausa.
O corpo feminino também passa por uma tempestade hormonal no pós-parto, o que tende a levar à redução da libido.
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3. Medicamentos
A ansiedade e a depressão afetam a libido naquele sentido mais amplo, dos ímpetos e vontades.
No entanto, alguns tipos de antidepressivos e ansiolíticos estimulam a liberação da serotonina, responsável pela satisfação e sensação de recompensa, e reduzem a dopamina, responsável pelo prazer e motivação. Quem os toma pode relatar queda no desejo sexual.
Esse cenário pode ser contornado trocando através da troca do medicamento por um similar ou através do ajuste de dosagem.
Outro tipo de medicamento que pode modificar o desejo sexual são os beta-bloqueadores, utilizados em tratamentos de pressão alta.
4. Alimentação e hábitos pouco saudáveis
Uma rotina pouco saudável e recheada de alimentos gordurosos também pode afetar a vontade de transar. Esses hábitos levam ao sedentarismo e trazem sensação de cansaço. Fora isso, a própria composição dos alimentos tende a desencadear reações negativas. Por exemplo, os alimentos com gordura hidrogenada causam a redução dos níveis de testosterona, importante no desejo sexual para ambos sexos.
Para citar um exemplo entre os hábitos pouco saudáveis, o tabagismo pode causar a dilatação dos vasos sanguíneos, o que também reduz a libido.
5. Doenças crônicas
A redução nos desejos em geral podem também ser um sinal de alguma doença crônica, o que inclui diabetes, problemas cardiovasculares ou hipotireodismo. Esses quadros costumam desencadear diversas mudanças no organismo, além de mexerem nos hábitos e na qualidade de vida das pessoas, levando também a mudanças na libido.
6. Na relação em si
Nem sempre a falta de tesão e desejo estão relacionadas com questões diretamente fisiológicas. Conflitos na relação, traumas e a falta de diálogo sobre preferências durante a transa podem causar a redução da vontade e até mesmo uma aversão ao ato, que deixa de ser prazeroso. Além do diálogo com o parceiro, é recomendado recorrer a psicólogos para compreender melhor essas questões
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Caso a ausência do desejo sexual esteja lhe causando desconforto, procure auxílio médico para tratar essas questões . Do suporte psicológico aos medicamentos para disfunção erétil ou lubrificantes, diferentes técnicas podem ser empregadas, conforme a situação.
Lembre-se: não existe régua para definir um nível de desejo sexual saudável. Não ter desejo constante não é, por si só, um problema. O importante é garantir que as coisas estejam bem com seu corpo e mente. E que quando (ou se) você transar, a relação seja boa e prazerosa para todos os envolvidos.