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Desmaio não é sempre inofensivo: saiba quando se preocupar

Embora geralmente passageiros, desmaios podem indicar condições médicas sérias e merecem atenção em determinadas situações

Por Leandro Zimerman, cardiologista, via Brazil Health*
19 ago 2025, 16h37
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O desmaio pode indicar de males passageiros a problemas sérios de saúde  (South_agency/Getty Images)
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Perder os sentidos pode parecer algo rápido e inofensivo, comum em dias de calor, longos períodos sem comer ou momentos de forte emoção.

No entanto, quando o episódio se repete ou surge sem motivo aparente, é preciso atenção, pois pode estar relacionado a problemas cardíacos, neurológicos ou metabólicos.

+Leia também: Por que desmaiamos?

O que é um desmaio e quem está em risco?

O desmaio, conhecido no meio médico como síncope, é a perda súbita e temporária da consciência, causada por uma queda momentânea no fluxo de sangue para o cérebro. Geralmente dura apenas alguns segundos ou minutos e, na maior parte dos casos, a recuperação é espontânea.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia informa que cerca de 40% da população pode ter pelo menos um episódio de desmaio ao longo da vida, com risco de recorrência de até 30% em um ano.

Em situações como calor excessivo, jejum prolongado ou estresse intenso, a síncope costuma não representar risco. O cuidado deve aumentar quando ocorre repetidamente, de forma inesperada ou acompanhada de outros sintomas.

Principais causas

Entre os fatores que podem levar à síncope estão:

    • Queda temporária da pressão arterial;
    • Síncope vasovagal (gatilho emocional ou físico, como dor intensa);
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    • Desidratação ou exposição prolongada ao calor;
    • Jejum prolongado;
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    • Uso de certos medicamentos;
    • Situações de forte emoção, como medo, ansiedade ou susto.
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Sinais de alerta para procurar um médico

Alguns sinais indicam que o desmaio pode ter uma origem mais grave e que é necessário procurar atendimento médico:

    • Dor no peito ou palpitações antes ou após o episódio;
    • Desmaio durante atividade física;
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    • Quedas frequentes e sem motivo aparente;
    • Alterações neurológicas, como dificuldade para falar ou fraqueza em um lado do corpo.

Esses sintomas podem estar associados a arritmias cardíacas, distúrbios neurológicos ou alterações metabólicas.

O que fazer em caso de desmaio?

Ao presenciar um episódio de desmaio, é importante:

    • Verificar a consciência e a respiração da pessoa;
    • Deitá-la de costas e elevar as pernas para facilitar o retorno do sangue ao cérebro;
    • Afrouxar roupas apertadas e garantir boa ventilação;
    • Não oferecer líquidos ou alimentos até que a pessoa esteja totalmente recuperada;
    • Ligar para o SAMU (192) se houver sinais de gravidade, demora para recobrar a consciência ou se for o primeiro episódio.

Quais exames podem ser necessários?

Após um desmaio, o médico poderá solicitar exames como:

    • Holter (monitoramento contínuo do ritmo cardíaco);
    • Tilt Test (avaliação de respostas de pressão e frequência cardíaca);
    • Implante de monitor de eventos;
    • Estudo eletrofisiológico.

Conclusão

Nem todo desmaio é motivo de preocupação, mas também não deve ser ignorado quando se repete ou vem acompanhado de sinais de alerta. O corpo se manifesta e ouvir esses sinais pode fazer toda a diferença.

Ao notar algo fora do normal, busque orientação médica.

* Leandro Zimerman é coordenador do Núcleo de Arritmia e Eletrofisiologia do Hospital Moinhos de Vento

(Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)

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