“Estômago alto” pode ser um problema de saúde?

Muitas pessoas se queixam de inchaços na região abdominal que podem estar associados ao que é popularmente conhecido como estômago alto. Trata-se de um maior volume ou uma saliência na região da barriga, acima do umbigo.

Na maioria das vezes, não é uma condição grave e as principais reclamações são estéticas. Contudo, o estômago alto pode, de fato, representar problemas de saúde mais sérios, exigindo até cirurgias em casos específicos.

Conheça mais sobe o que pode provocar esse volume incômodo.

Quais são as causas do estômago alto?

O estômago alto pode ter diferentes causas. As principais incluem:

Má alimentação
Dietas ricas em gorduras, açúcares e álcool podem favorecer os casos de estômago alto. Como a digestão desses alimentos gera uma maior quantidade de gases, eles provocam um maior volume da região acima do umbigo, além de contribuírem para o acúmulo de gordura abdominal.

Excesso de gordura visceral
Nesses casos, não se trata daquela gordura visível, geralmente os chamados “pneus”, mas uma gordura acumulada nos órgãos como o intestino e o estômago. A gordura visceral nem sempre está associada à obesidade ou sobrepeso e não é raro que pessoas magras tenham um acúmulo desse tipo de gordura. Seu excesso geralmente está relacionado à má alimentação e sedentarismo.

Problemas gastrointestinais
O acúmulo de gases decorrentes de problemas como úlceras, infecções intestinais ou gastrites pode aumentar o volume da região.

Diástase
Trata-se de um afastamento dos músculos reto abdominais. A diástase pode ter várias causas, incluindo gestação ou uma grande oscilação de peso. Em casos mais leves, a diástase pode ser solucionada com exercícios, mas pode exigir cirurgia em situações mais graves.

Outros fatores como hérnia na parede abdominal, frouxidão da musculatura, menopausa e até alguns vícios de postura podem favorecer o estômago alto.

Como solucionar o estômago alto?

Muitas vezes, o estômago alto é um incômodo sobretudo estético, embora possa estar associado a complicações indiretas. Por exemplo, o acúmulo de gordura, seja abdominal ou visceral, pode indicar um excesso de colesterol e um maior risco de doenças cardiovasculares.

Nos casos em que o estômago alto é decorrente de hábitos inadequados, como má alimentação ou sedentarismo, a mudança do estilo de vida é essencial. A prática de exercícios físicos e a manutenção de uma dieta saudável e equilibrada contribuem não apenas para eliminar o estômago alto, mas para reduzir os riscos de doenças.

Em casos de diástase ou hérnia, entretanto, cirurgias podem ser recomendadas, a depender da avaliação médica.

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