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Glioma: entenda doença que vitimou Kelley Mack, atriz de The Walking Dead

Norte-americana recebeu no ano passado o diagnóstico do tumor agressivo no sistema nervoso central

Por Maurício Brum
6 ago 2025, 09h23
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A atriz Kelley Mack em uma cena da série The Walking Dead (./Reprodução)
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A atriz norte-americana Kelley Mack, mais conhecida por aparecer na nona temporada da série The Walking Dead, morreu no último final de semana aos 33 anos de idade, em consequência de um glioma no sistema nervoso central.

A informação foi confirmada nesta terça-feira (5) pela revista Hollywood Reporter. Mack havia recebido o diagnóstico do tumor agressivo no final do ano passado.

Entenda mais sobre essa doença.

O que é e como surge o glioma?

Um glioma é um tumor do sistema nervoso central que pode atingir o cérebro, o que é mais comum, ou a medula espinhal. Ele ocorre quando as células dessa parte do corpo, conhecidas como gliais, passam por uma mutação e começam a se reproduzir de forma descontrolada.

Alguns gliomas podem ocorrer em função de alterações genéticas hereditárias, mas, em muitos casos, a doença aparece de forma esporádica ao longo da vida, sem uma causa conhecida. O problema é mais comum na infância ou após os 65 anos, mas o tumor pode surgir em qualquer idade, como ocorreu com Kelley Mack.

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+Leia também: Tumores cerebrais: os sintomas, tratamentos e avanços médicos

Sintomas e diagnóstico

Como afeta o cérebro e o sistema nervoso central, o glioma pode gerar diferentes sintomas relacionados à coordenação motora, à memória, à capacidade de se comunicar e outras alterações incapacitantes. Mas os sintomas variam de pessoa para pessoa conforme a área atingida pelo tumor.

Sinais de alerta incluem tontura, visão borrada, problemas de equilíbrio ao caminhar, náusea, alterações na visão e disfunções cognitivas e de fala. Também podem ocorrer crises convulsivas.

A existência de um glioma só costuma ser investigada após o aparecimento dos sintomas. Quando o quadro clínico sugere um problema do tipo, médicos podem solicitar exames de imagem do cérebro, como uma ressonância magnética. Caso sejam verificadas alterações características de um tumor, se realiza uma biópsia para avaliar os tecidos atingidos.

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Como é o tratamento

Um glioma costuma exigir uma combinação de tratamentos, mas a melhor abordagem depende das características do quadro e de fatores individuais de cada paciente, como a idade e a saúde geral.

O método preferencial de remoção do glioma é a cirurgia, mas isso muitas vezes não é possível devido à complexidade do procedimento. Dependendo da localização do tumor, a operação pode danificar áreas vizinhas do cérebro, com alto risco de sequelas.

Por isso, é comum que o tratamento seja complementado por outras técnicas como quimioterapia e radioterapia, que também podem ser o método único para enfrentar o câncer se a cirurgia for considerada inviável. Cada técnica deve ser discutida pela equipe médica e paciente, considerando os riscos e benefícios das diferentes alternativas.

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