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Mariana Rios revela gravidez após fertilização in vitro (FIV); entenda procedimento

Técnica ajuda em casos de infertilidade conjugal e permite a realização de testes genéticos para aumentar chances de sucesso na gestação

Por Maurício Brum
20 jun 2025, 10h43
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Mariana Rios engravidou por meio da reprodução assistida (Redes sociais/Reprodução)
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A atriz Mariana Rios, de 39 anos, compartilhou pelas redes sociais, na quinta-feira (19), que está grávida. Citando uma “incompatibilidade genética” com o namorado que dificultava os planos de ter um bebê, ela conseguiu realizar o sonho por meio da fertilização in vitro.

Conheça mais sobre o procedimento e quando ele pode ser realizado.

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Uma publicação compartilhada por Mariana Rios (@marianarios)

Como funciona a FIV?

Na fertilização in vitro, ou FIV, o óvulo é fecundado pelos espermatozoides em laboratório. Posteriormente, esse embrião é implantado diretamente no útero, em um procedimento simples e indolor. Utiliza-se um cateter para a transferência embrionária, com ultrassom guiando os movimentos da equipe médica.

A FIV, porém, começa antes disso. Para aumentar as chances de sucesso, a mulher é submetida a um tratamento de estimulação ovariana, com uso de medicamentos e hormônios que levam a uma maior liberação de óvulos em um mesmo ciclo menstrual.

O número de óvulos varia de acordo com fatores individuais. Idade, questões de saúde, a resposta ao tratamento e a própria reserva ovariana (que é medida pelo hormônio antimülleriano, o HAM, e pode ser influenciada por fatores genéticos) podem render uma liberação maior ou menor de óvulos.

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+Leia também: Ciência contra o tempo: descobertas sobre envelhecimento ovariano e embriões

Quando chega o momento certo do ciclo, esses óvulos são coletados mediante um procedimento de punção folicular, realizado com sedação.

É só depois disso que acontece a fertilização in vitro propriamente dita, quando os óvulos são colocados em contato com os espermatozoides do parceiro (a coleta do sêmen quase sempre é feita por meio da masturbação, como em um espermograma, salvo em casos nos quais há obstruções que exigem uma retirada direta por punção).

Quem pode fazer FIV? Qual a taxa de sucesso?

A FIV é uma opção para casais heterossexuais que estejam com dificuldades de engravidar. A chamada infertilidade conjugal é caracterizada por 12 meses contínuos de sexo sem contraceptivos que não gerou gravidez. Outra indicação é para casais homoafetivos que desejam vivenciar uma gestação. No caso de casais femininos, usa-se o sêmen de um doador; para os masculinos, são necessários óvulos doados e uma barriga solidária.

É importante observar que ter embriões viáveis após a FIV não garante que a gravidez vai progredir. Uma vez feita a transferência embrionária, o desenvolvimento do bebê depende da capacidade de se fixar na parede do útero.

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As chances são maiores do as das tentativas por vias naturais, podendo chegar a 60% de sucesso por ciclo, mas essa proporção varia de acordo com questões individuais, com a idade sendo o ponto mais determinante. Quanto mais jovem a mulher, via de regra, maiores as chances de sucesso.

+Leia também: Gravidez após os 40: o que você precisa saber

O papel de testes genéticos na FIV

Mariana Rios revelou ainda que, no seu caso, foi necessário realizar testes genéticos para avaliar a incompatibilidade que ela tinha com o namorado. Embora a artista não tenha esclarecido o problema exato encontrado, a situação jogou luz sobre a opção de realizar exames desse tipo durante a FIV.

Os testes são feitos nos embriões obtidos a partir da fertilização, buscando possíveis alterações associadas aos progenitores, que podem inviabilizar a gravidez ou fazer o bebê nascer com uma síndrome genética.

No entanto, apesar de ser uma alternativa muito procurada por casais com problemas já conhecidos, o teste genético pode reduzir as chances de sucesso da implantação do embrião no útero. Isso porque, para fazê-lo, é preciso realizar uma biópsia para retirar algumas células para análise. Casais com poucos embriões podem optar pela não realização desse exame.

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Congelamento de óvulos e embriões permitem adiar gestação

Uma FIV não significa que a pessoa precisa tentar engravidar imediatamente após o procedimento. É possível optar por manter o embrião congelado por meses ou até anos.

Outra alternativa, especialmente para pessoas que ainda não têm certeza se querem engravidar (ou não têm um parceiro no momento), é o congelamento de óvulos.

O processo é semelhante ao início da FIV, com uma estimulação ovariana e a coleta dos óvulos ocorrendo da mesma parecida, mas, neste caso, é justamente a fertilização que não acontece: os gametas femininos são guardados antes do contato com espermatozoides.

O congelamento de óvulos tem sido uma opção para mulheres que pensam em ter filhos mais tarde na vida e desejam preservar a fertilidade. Por isso, ele é indicado antes dos 35 anos, idade a partir da qual a reserva ovariana tende a declinar mais rapidamente.

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