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Infarto fatal aos 45: o que leva a casos como o do ex-goleiro Neneca?

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, mas poucos brasileiros dão atenção aos riscos antes da terceira idade

Por Maurício Brum
23 set 2025, 10h57 •
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Neneca teve longa carreira nas divisões inferiores do Campeonato Brasileiro (Henrique Chendes/América MG/Reprodução)
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  • O ex-goleiro Anderson Soares da Silva, mais conhecido no esporte como Neneca, morreu na segunda-feira (22) em decorrência de um infarto. Aos 45 anos, ele passou mal enquanto assistia a um jogo de futebol de base, em Rondonópolis, no interior do Mato Grosso. Mesmo levado a um hospital, acabou não resistindo.

    Neneca defendeu clubes como Santo André, Guarani, América Mineiro e Botafogo de Ribeirão Preto, chegando a ser campeão brasileiro das Séries C e D ao longo da carreira. Sua morte chamou atenção para os riscos de sofrer um infarto fatal relativamente cedo na vida.

    Apesar de chamativa, a morte faz parte de uma condição que costuma ser ignorada pelo senso comum: problemas cardiovasculares são a principal causa de óbitos no Brasil e no mundo, e podem levar à morte em qualquer idade. Em pessoas mais jovens, que muitas vezes não realizam acompanhamento cardiológico de rotina, é comum que os casos venham de surpresa.

    Entenda melhor por que isso pode acontecer.

    +Leia também: Doenças cardiovasculares: o que você ainda precisa saber?

    Fatores que influenciam em um infarto precoce

    Um infarto pode ocorrer como consequência de problemas que afetam diretamente o próprio coração, por alterações associadas ao envelhecimento ou a questões genéticas. No entanto, antes da terceira idade, é comum que ele venha associado a outros aspectos de saúde geral.

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    Alguns pontos que aumentam o risco de infarto e complicações cardiovasculares antes da terceira idade incluem:

    • Uso de substâncias como álcool e cigarro, que impactam diretamente no coração e propiciam o agravamento de outros fatores de risco;
    • Sedentarismo;
    • Diabetes;
    • Obesidade;
    • Hipertensão arterial não controlada;
    • Colesterol elevado.

    Não foram divulgadas possíveis comorbidades no caso de Neneca. No entanto, mesmo uma pessoa que já foi atleta profissional pode ter condições cardíacas subjacentes que não necessariamente tinham sido diagnosticadas (ou causaram problemas) durante sua carreira.

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    +Leia também: Infartos em jovens aumentam há décadas, e não por causa de vacinas

    Como minimizar os riscos

    Não existe maneira 100% garantida de prevenir um infarto ou qualquer outro problema cardíaco. Mas a adoção de hábitos saudáveis e dedicados a proteger a saúde cardiovascular pode ser chave para reduzir os riscos ao máximo.

    A prática regular de atividades físicas, uma alimentação saudável (reduzindo os níveis de açúcares e gorduras ingeridos) e o controle adequado de outras doenças que podem afetar o bom funcionamento do sistema cardiovascular contribuem para minimizar as chances de ser surpreendido por um infarto precoce.

    Muitas vezes, esse manejo dos fatores de risco passa pelo uso de medicamentos. Recentemente, novas diretrizes nacionais foram publicadas endurecendo as recomendações pelo uso de remédios para controlar o colesterol e a hipertensão: hoje, os níveis considerados “ideais” de LDL (o “colesterol ruim”) e os da pressão arterial são mais baixos do que antes, e a abordagem farmacológica pode ser indicada mais cedo.

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    Por isso, especialmente se você já passou dos 40 anos, a recomendação é incluir uma consulta no cardiologista pelo menos uma vez por ano, para um check-up do coração e dos vários fatores que podem levar a problemas fatais. Quanto mais cedo eles forem identificados, maior a chance de iniciar o tratamento cedo o suficiente para prevenir os perigos.

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