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Novo remédio para evitar enxaqueca é aprovado nos EUA

O medicamento, que pode ser injetado em doses trimestrais, chega a diminuir pela metade o número de crises. E há previsão para lançamento no Brasil

Por Maria Tereza Santos
Atualizado em 15 out 2018, 14h01 - Publicado em 24 set 2018, 17h34
injeção para enxaqueca
Medicamento da Teva é somente o segundo voltado especificamente para evitar enxaqueca (Foto: IS/iStock)
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Boa notícia para quem sofre de enxaqueca: o U.S. Food & Drug Administration (FDA), órgão que regula os remédios nos Estados Unidos, anunciou a aprovação de um medicamento para prevenir as crises desse tipo de dor de cabeça. Ele é apenas a segunda droga voltada especificamente contra essa chateação, pode ser administrado trimestralmente e tem previsão para chegar ao Brasil.

O fármaco fremanezumabe (nome comercial: AJOVY) inibe a molécula CGRP, que está relacionada à ativação da doença e à duração da dor. E, como dissemos, traz o diferencial de poder ser injetado a cada três meses. O outro remédio disponível em terras americanas é aplicado mensalmente.

A aprovação dessa nova opção se baseou em dois estudos clínicos controlados com placebo. Participaram 2 005 pacientes com enxaqueca incapacitante, tanto crônica como episódica, que utilizavam ou não outros tratamentos preventivos orais.

Os experimentos duraram 12 semanas e, como resultado, houve a redução de 50% ou mais nos dias com dor de cabeça por mês em 41% dos casos. Os eventos adversos mais comuns foram reações no local da injeção.

E quando os brasileiros terão acesso ao fremanezumabe? A Teva, farmacêutica responsável por ele, espera que o lançamento ocorra até 2020.

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Segundo o Diretor Médico do Centro de Cefaleias do Hospital Thomas Jefferson (EUA) e líder dessa fase da pesquisa, Stephen Silberstein, a enxaqueca é um distúrbio neurológico incapacitante que afeta mais de 36 milhões de pessoas nos Estados Unidos.

“Desse total, cerca de 40% são candidatas a tratamento preventivo, mas a maior parte dos pacientes não são tratados”, explica Silberstein, em comunicado à imprensa. Os outros 60% correspondem a pessoas que sofrem apenas episódios agudos, com duração de até três dias. Tratar a crise já é suficiente nesses casos.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a doença atinge em torno de 15% da população do planeta. De acordo com Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), no Brasil, 30 milhões de indivíduos sofrem com essa chateação no nosso país.

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