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O maior avanço do ano no tratamento contra o câncer

Técnica que usa as próprias células de defesa do paciente curou a doença em casos quase sem esperança – e foi eleito como maior progresso na oncologia

Por Theo Ruprecht Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 out 2019, 12h07 - Publicado em 4 fev 2018, 11h04
CAR T Cell como funciona leucemia
A promessa de 2018 pode, em tese, ser usada contra inúmeros tumores (Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)
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A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês) nomeou faz pouco o maior avanço no tratamento contra o câncer do último ano. E o vencedor é…. as terapias à base de CAR T Cells. Oi?

Também chamadas de Linfócitos T com Receptores Quiméricos de Antígenos, essas novas estratégias basicamente transformam as células de defesa do próprio paciente em supersoldados, capazes de enfrentar tumores malignos.

Resumindo: os médicos extraem células do sistema imune da pessoa com câncer e mexem no DNA dessas unidades para que desenvolvam um receptor capaz de identificar e destruir o câncer. Aí, reinserem essas tropas de elite no indivíduo para que elas arrasem a enfermidade.

Pesquisas mostram que, com as CAR T Cells, de 60 a 90% das leucemias linfoblásticas agudas (o tipo mais comum de leucemia em crianças) que não responderam a outras táticas somem dos radares. E cerca de metade dos casos permanece assim até o momento.

“É marcante ver décadas de desenvolvimento tecnológico se fundirem em um novo tipo de tratamento”, comemora o oncologista Bruce Johnson, presidente da Asco, em comunicado à imprensa. “O sucesso das CAR T Cells demonstra o impacto profundo de novos tratamentos no prolongamento da vida das pessoas com câncer”, conclui.

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Um tipo de linfoma também tem respondido muito bem a essa técnica revolucionária. Mas, na realidade, o fato mais promissor é o de que, ao menos em tese, é possível mexer nas células de defesa do paciente de diversas maneiras. Com isso, inúmeros tumores seriam alvo dessa estratégia.

Os problemas? Os efeitos colaterais ainda são consideráveis e o preço é praticamente proibitivo hoje em dia: chega a 1 milhão de dólares. A técnica, hoje, está autorizada só nos Estados Unidos (duas farmacêuticas a comercializam).

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