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O que é fibrilação atrial: causas, sintomas e tratamento

Esse problema no coração está entre os tipos mais comuns de arritmia. Veja como evitar a fibrilação atrial – ou ao menos diagnosticá-la e tratá-la direito

Por Goretti Tenorio e Chloé Pinheiro
19 jun 2019, 17h59 • Atualizado em 29 jul 2019, 12h29
o que é fibrilação atrial
Descargas elétricas irregulares típicas da fibrilação atrial fazem o coração bater irregularmente. (Foto: Dercilio/SAÚDE é Vital)
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  • A fibrilação atrial é o tipo mais comum de arritmia cardíaca. Caracterizada por irregularidades na transmissão de impulsos elétricos que coordenam as batidas do peito, ela faz com que o coração dispare de repente.

    Em consequência disso, os átrios (a parte superior do músculo cardíaco) não se contraem direito — é como se tremessem. Nessa situação, o número de batidas por minuto chega a dobrar.

    A fibrilação atrial está por trás da insuficiência cardíaca (aos poucos, a sobrecarga danifica o coração). Ao mesmo tempo, estimula a formação de coágulos que podem gerar um infarto ou AVC. Mas o risco de essas consequências ocorrerem cai muito com o tratamento adequado.

    Pessoas mais velhas e com uma disfunção cardíaca prévia estão mais sujeitas à fibrilação atrial. Mas ela também acomete jovens, já que muitos de seus fatores de risco estão relacionados ao estilo de vida. Sedentarismo, tabagismo e obesidade, por exemplo, incitam seu aparecimento.

    Sintomas da fibrilação atrial

    • Palpitações no coração, que duram de segundos a semanas
    • Queda de pressão
    • Fadiga
    • Falta de ar
    • Desmaios
    • Enjoos e vertigem

    Fatores de risco

    • Tabagismo
    • Sedentarismo
    • Sobrepeso
    • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
    • Apneia do sono e ronco
    • Hipertensão
    • Diabetes
    • Estresse
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    A prevenção

    Atividade física e alimentação equilibrada afastam causas importantes da fibrilação, como excesso de peso, diabetes e pressão alta. Maneirar nos drinques e cortar o cigarro também são atitudes fundamentais para prevenir a arritmia.

    Mas é importante frisar que, em um bom número de casos, a fibrilação atrial surge por uma predisposição genética. Daí a importância de um acompanhamento com o cardiologista.

    O diagnóstico

    Para flagrar a fibrilação, o médico analisa os sintomas da pessoa e pede um eletrocardiograma. Contudo, se as palpitações forem esporádicas — ou seja, só dão as caras de vez em quando —, ele pode considerar o uso de um monitor portátil, que mede o ritmo cardíaco por longos períodos.

    Em alguns casos, essa arritmia é provocada por outros distúrbios. Cabe ao especialista investigar se há indícios de hipertireoidismo, hipertensão ou apneia do sono, entre outros. Se controlado o problema inicial, é possível sossegar o coração.

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    O tratamento

    Há remédios antiarrítmicos que controlam as descargas elétricas e estabilizam o ritmo do coração. Se for o caso, anticoagulantes também são prescritos para afastar o risco de um AVC ou infarto.

    Certos pacientes, porém, precisam se submeter à ablação ou crioablação, uma cirurgia minimamente invasiva que cauteriza ou congela a parte do coração responsável pela arritmia, respectivamente.

    Para garantir que a fibrilação não comprometa a qualidade de vida, é essencial adotar uma rotina mais saudável e escapar de vícios como o álcool e o cigarro. Combater o estresse também acalma o músculo cardíaco.

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