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Osteossarcoma: o que é, sintomas e como tratar o câncer de osso mais comum

Esse tumor afeta principalmente crianças e adolescentes, dos 10 aos 18 anos, mas tem cura quando descoberto cedo

Por Ingrid Luisa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 fev 2025, 16h51 •
osteossarcoma
Fêmur e tíbia, principalmente nessas regiões próximo ao joelho, são áreas comuns do aparecimento de osteossarcoma (Olga Pankova/Getty Images)
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  • Nódulos e tumores malignos podem aparecer em qualquer parte do corpo. Afinal, todo tecido pode sofrer uma multiplicação celular anormal e originar as células cancerígenas.

    Nesse contexto, apesar da rigidez, o osso também pode ser acometido por um câncer. E o tumor maligno mais comum de ocorrer nessa região é o osteossarcoma. Saiba tudo sobre ele a seguir.

    +Leia Também: Osteoporose: muito além da saúde do osso

    O que é o osteossarcoma?

    É um câncer geralmente relacionado ao desenvolvimento do tecido ósseo, que pode acometer qualquer osso do corpo. Ele é bem comum em crianças e adolescentes, principalmente na fase do “estirão”:

    “A faixa etária mais atingida pelo osteossarcoma são meninos entre os 10 até os 18 anos”, afirma o médico Fernando Campos, líder do Centro de Referência em Sarcomas e Tumores Ósseos do A. C. Camargo Cancer Center.

    Esse tumor ocorre principalmente nos ossos longos, como o fêmur e a tíbia (principalmente nas partes próximas ao joelho), ou o úmero (perto do cotovelo). 80% dos casos ocorrem no fêmur.

    Na verdade, de acordo com a aparência das células vistas ao microscópio, os especialistas separam esse câncer em alguns tipos: de alto grau, quando as células se multiplicam mais rapidamente; ou de de grau intermediário a baixo, quando esse desenvolvimento é mais lento.

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    Isso geralmente determina as chances de metástase por outras partes do corpo. Campos acrescenta que outro pico do aparecimento da doença é a velhice, após os 60 anos.

    +Leia Também: Osteomielite: quando uma infecção atinge os ossos

    O que causa esse câncer?

    Quando surge na juventude, acredita-se que as células desse câncer seriam espécies primitivas, que originalmente ajudariam a formar os ossos, mas o tecido produzido por elas não é normal, assim se transformando num nódulo maligno.

    “Está relacionado a descarga hormonal e outros fatores relativos ao crescimento, puberdade, assim como a genética”, explica o oncologista do A. C. Camargo.

    Na velhice, o aparecimento dessa doença se deve a diversos fatores acumulados durante a vida:

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    “Ter tido alguma lesão benigna no osso, ou a doença de Paget do osso, ou mesmo ter feito radioterapia 10 anos antes. Tudo se configura em fatores de risco para o osteossarcoma tardio”, esclarece o médico.

    +Leia Também: Osteopenia: conheça a condição que afeta os ossos 

    Quais são os sintomas do osteossarcoma?

    Como a grande maioria dos casos ocorrem em ossos das pernas, os principais sintomas estão relacionados a dores na região. “Dor nos ossos persistente e contínua, que se estende para dor noturna, às vezes acordando a criança por conta da dor é característica que já gera uma desconfiança”, alerta Campos. “Não dá para confundir essas dores com dores comuns do crescimento, é preciso investigar”, completa.

    Eis alguns sinais de alerta:

    • Dificuldade para andar na juventude
    • Dores nas articulações
    • Fratura por atividades normais
    • Fadiga
    • Perda de peso
    • Febre
    • Inchaço ou nódulo palpável na perna ou no braço
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    +Leia Também: Fratura exposta: saiba o que fazer diante de um acidente

    Qual o tratamento?

    Quimioterapia, que pode acontecer antes ou depois de uma cirurgia para retirada do tumor.

    “Os osteossarcomas mais convencionais são muito sensíveis à quimioterapia, o que é bem positivo”, aponta Fernando.

    O médico conta que, na década de 80, o osteossarcoma era tratado só com cirurgia e a sobrevida em 5 anos dos pacientes era de apenas 10%. Hoje em dia, pela ajuda da quimioterapia, a sobrevida se aproxima de 60% em média.

    “E pode chegar a 80% dependendo do tipo da doença. Mas é realmente uma fase bem importante do tratamento”, reforça o médico.

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