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Pneumonia é contagiosa?

Vírus e bactérias que causam a doença podem ser transmitidos de pessoa para pessoa, mas gravidade da infecção varia conforme o caso

Por Maurício Brum Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 mar 2025, 14h50 - Publicado em 20 mar 2025, 11h52
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Alguns patógenos por trás das pneumonias, especialmente os vírus, são altamente contagiosos (brgfx/Freepik)
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A pneumonia, nome dado ao comprometimento do pulmão geralmente associado a infecções, é um acometimento potencialmente grave do sistema respiratório. Por isso, quando alguém próximo de nós sofre com o problema e precisa de cuidados, pode surgir a dúvida: a pneumonia é contagiosa? É possível “pegar” a doença de alguém que esteja sofrendo com ela?

A resposta para essa pergunta exige entender um pouco melhor como essa infecção dos pulmões ocorre.

De forma resumida, é possível dizer que a pneumonia propriamente dita não é uma doença contagiosa, mas muitos dos microrganismos que causam a doença são, sim, contagiosos. A questão é que eles nem sempre vão produzir um quadro de pneumonia em todas as pessoas.

+Leia também: Pneumonia ou pneumonite: existe diferença?

O que causa a pneumonia?

Essa doença aparece quando há uma infecção dos alvéolos pulmonares, ramificações finais no interior do órgão, onde ocorrem as trocas gasosas fundamentais para a nossa respiração.

Diferentes microrganismos podem causar uma pneumonia, com os quadros mais comuns estando relacionados a vírus respiratórios ou bactérias como o pneumococo, mas infecções fúngicas também são capazes de levar a esse comprometimento.

Em situações menos comuns, também podem ocorrer quadros de pneumonia que não estão diretamente associados a uma infecção por patógenos, devido à inflamação dos alvéolos causada pela inalação de gases tóxicos ou irritantes.

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Doenças respiratórias virais como a gripe ou a covid-19 são origens comuns para a pneumonia. E aí reside a ambiguidade do problema: essas infecções são altamente transmissíveis de pessoa para pessoa, e é possível “pegá-las” de alguém com pneumonia, mas não necessariamente o vírus vai causar uma pneumonia em quem está ao redor, podendo se limitar a sintomas mais brandos.

A pneumonia costuma ser um agravamento de infecções que não foram tratadas ou combatidas adequadamente pelo corpo e, por isso, é mais comum em crianças de até 5 anos, idosos ou imunocomprometidos. Mas qualquer pessoa pode desenvolver o problema.

+Leia também: Pneumonia: o que é, sintomas, causas e tratamentos

Como tratar a pneumonia?

O tratamento da pneumonia depende da causa de fundo. Para diagnosticar o quadro, os médicos geralmente realizam um exame de ausculta dos pulmões e costumam solicitar exames de imagem do tórax, para verificar o acúmulo de fluídos no órgão.

É importante observar que, embora pessoas com pneumonia costumem apresentar febre, dores no peito, tosse e dificuldades respiratórias, é possível ter casos sem sinais perceptíveis, a chamada pneumonia silenciosa ou “assintomática”. Por isso, exames complementares são fundamentais.

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Quando há comprometimento respiratório, oxigenação de suporte pode ser necessária enquanto a pneumonia é tratada, o que pode exigir internação hospitalar. O combate ao agente causador da doença varia. Quando se trata de uma pneumonia bacteriana, são empregados antibióticos, por exemplo.

Como se prevenir de uma pneumonia?

O uso de máscaras em ambientes compartilhados por pessoas com doenças respiratórias é uma das principais medidas preventivas para evitar o quadro. Lembre-se de lavar bem as mãos após frequentar ambientes potencialmente contaminados.

Vacinas contra agentes virais que podem levar a um quadro de pneumonia, como a gripe e a covid-19, também ajudam a reduzir os riscos de um agravamento da doença que cause comprometimento pulmonar.

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