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Preta Gil inicia tratamento experimental nos EUA; saiba quando isso é possível

Artista foi em busca de terapia inovadora após seu câncer não responder aos tratamentos convencionais

Por Maurício Brum
10 jun 2025, 15h39
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Preta Gil em postagem que anunciou o início de seu tratamento (Redes sociais/Reprodução)
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A cantora Preta Gil confirmou que começa nesta terça-feira (10) uma nova fase de seu enfrentamento ao câncer. Após ser aprovada em avaliações de elegibilidade nos Estados Unidos, ela vai fazer parte de pesquisas para tratamentos experimentais em busca de uma alternativa para seu quadro.

Preta já havia revelado em março, no Domingão com Huck, da TV Globo, que buscaria “alternativas em países diferentes” e “drogas que ainda não chegaram ao Brasil”. Segundo ela, a procura por métodos inovadores ainda em fases de testes veio após sua quimioterapia não render os resultados almejados por sua equipe médica, diante do avanço dos tumores pelo corpo.

Hoje com 50 anos, a artista foi diagnosticada com um câncer colorretal no começo de 2023. Após um breve período de remissão na sequência dos primeiros tratamentos, ela teve uma recidiva no segundo semestre do ano passado e anunciou que o tumor havia manifestado metástases. Ou seja, se espalhado para outros locais do corpo.

Desde então, ela se submeteu a uma cirurgia e a sessões de quimioterapia, trazendo atualizações periódicas do quadro nas redes sociais.

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+Leia também: Preta Gil tem recidiva de câncer: o que isso significa?

Quando um paciente oncológico pode recorrer a tratamentos experimentais?

Tratamentos experimentais são aqueles que ainda estão em fase de estudos clínicos. De modo geral, essas pesquisas buscam avaliar técnicas inéditas, novas combinações de tratamentos que já existiam, medicamentos em fase de desenvolvimento ou dosagens diferentes do que se utiliza usualmente, entre outras variações em relação às terapias conhecidas.

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Por ainda estarem em estudos, essas técnicas ainda não têm sua eficácia totalmente compreendida, nem protocolos consolidados. Não quer dizer que elas sejam inseguras ou ineficazes, mas que a ciência ainda não foi capaz de determinar quais casos essas abordagens tendem a beneficiar, como devem ser empregadas ou se o tratamento funciona melhor que as terapias já existentes.

Devido às incertezas, os tratamentos experimentais só costumam entrar em cena quando um paciente já esgotou as alternativas mais consolidadas que fazem parte das abordagens convencionais, como cirurgias, radioterapia e quimioterapia. A técnica costuma ser considerada uma opção extra para os chamados casos refratários, como o de Preta Gil, que não respondem bem aos métodos mais tradicionais.

A grande dificuldade costuma ser o acesso: em geral, tratamentos inovadores só são desenvolvidos em alguns centros de excelência pelo mundo, o que obriga o paciente a descobrir onde há estudos que podem ser relevantes para o seu caso, e ter condições de se deslocar até o local.

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Além disso, pelas regras envolvendo essas pesquisas, é preciso passar por avaliações que determinam se a pessoa é elegível para aquele tratamento, algo que pode envolver fatores como tipo, local e estágio do câncer, entre outros.

+Leia também: Câncer: 6 avanços recentes da ciência que você precisa conhecer

Que técnicas inovadoras existem hoje?

Entre as técnicas mais promissoras atualmente aparece a CAR-T, um tipo de imunoterapia em que os linfócitos T do paciente são modificados para se tornarem capazes de enfrentar as células cancerígenas. Hoje ela é bem empregada em cânceres hematológicos, como leucemias e linfomas, mas já está avançando contra tumores sólidos.

Outras terapias gênicas, vacinas contra o câncer e novos medicamentos promissores ainda não disponíveis no mercado também são alvo de pesquisas ao redor do mundo. É o caso de novas imunoterapias, terapias-alvo e anticorpos conjugados à droga.

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Preta Gil não revelou exatamente em que consiste o tratamento experimental a que será submetida.

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