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Silimarina: o que é e para que serve?

Extrato obtido na planta cardo-mariano possui compostos que contribuem para a saúde do fígado, mas suplementação não deve ser feita por conta própria

Por Clarice Sena
11 jul 2025, 17h00 •
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Cardo-mariano, planta da qual é obtida a silimarina, é parente da camomila e da dália (Joanna Boisse/Wikimedia Commons)
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  • A silimarina é uma substância extraída da semente da planta Silybum marianum, popularmente conhecida como cardo-mariano. O vegetal pertence à mesma família de outras ervas famosas, como a artemísia, a camomila e a dália.

    Originário da região entre o sul da Europa, o norte da África e parte da Ásia, o composto tem sido utilizada como fitoterápico há mais de 2 mil anos, principalmente no tratamento contra náuseas. No presente, o insumo é empregado na produção de medicamentos para tratamento de diversos distúrbios do fígado.

    Contudo, seus efeitos na forma de suplemento ainda são motivo de discussão. Conheça mais sobre a silimarina e suas propriedades a seguir.

    + Leia também: Silimarina, dente-de-leão e cúrcuma podem mesmo desintoxicar o fígado?

    Composição e efeitos da silimarina

    Os suplementos de silimarina estão disponíveis no mercado em diferentes formas químicas e dosagens. O consumo considerado seguro varia entre 150 e aproximadamente 420 mg ao dia essa janela ampla também dá uma pista da falta de estudos suficientes para determinar qual a dose mais adequada.

    A suplementação pode ser indicada como complemento ao tratar doenças hepáticas crônicas, mas não substitui tratamentos convencionais. Embora não sejam padronizados, os estudos sobre o consumo do produto de forma preventiva apontam que existem poucos ou nenhum benefício nessa prática.

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    De todo modo, a substância tem propriedades farmacológicas de interesse para a saúde. A silimarina é constituída por uma mistura complexa de flavonoides e flavoligninas, como a taxifolina, silidianina, a silcristina e a silibina. Além destas, também fazem parte de sua composição 20 a 35% de ácidos graxos e compostos fenólicos.

    A substância tem efeito antioxidante, capaz de neutralizar ou remover uma gama de radicais livres de forma direta, e preventivo contra a síntese de citocinas inflamatórias. Acredita-se que este impacto combinado contribua para estabilizar as membranas celulares, evitando a entrada de compostos tóxicos nas células.

    + Leia também: Os benefícios da cúrcuma e como usá-la no dia a dia

    Efeitos colaterais e contraindicações da silimarina

    Ainda não existem estudos robustos que avaliem com profundidade os efeitos da silimarina, mas alguns deles citam relatos de ação laxativa em doses acima de 1 500 mg ao dia, distensão e dor abdominal, náuseas, desconforto gástrico e urticária.

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    Alguns tipos de reações alérgicas também podem acontecer em indivíduos sensíveis aos seus componentes naturais, sendo registrado um caso de anafilaxia.

    Também há suposição de que a silimarina possa interagir com outras medicações, reduzindo, por exemplo, a demanda de insulina em pessoas com diabetes que sofrem de cirrose. A substância também é contraindicada a gestantes e hipertensos.

    Apesar dos seus efeitos hepatoprotetores, é importante lembrar que um fígado saudável já possui mecanismos naturais eficientes de proteção. Por isso, a suplementação deve ser feita apenas sob indicação e acompanhamento médico.

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