Vanessa Rios: entenda o sarcoma com metástase no pulmão, câncer que acometeu cantora
Ícone do forró, que faleceu no último sábado (25), enfrentava diagnóstico de câncer pela segunda vez
A cantora Vanessa Rios faleceu no sábado (25), aos 42 anos, por complicações de um câncer que atingiu o pulmão.
Ex-vocalista de grupos de sucesso no forró, como Capim com Mel e Kitara, ela enfrentava pela segunda vez um diagnóstico de sarcoma. Em 2019, ela tratou a doença em uma das pernas, e chegou a anunciar que estava “100% curada”.
Mas, em 2023, após um período de remissão, a doença reapareceu como um sarcoma sinovial pulmonar.
Entenda mais sobre essa doença.
O que é um sarcoma sinovial?
Os sarcomas sinoviais atingem tecidos moles do corpo, podendo afetar áreas como os músculos, ligamentos e tendões, mas também cartilagens, gorduras, nervos e vasos sanguíneos, entre outras estruturas similares.
É muito mais comum que eles ocorram próximos das grandes articulações e, por isso, boa parte dos diagnósticos de sarcoma sinovial costumam se originar nos braços ou pernas. Esse também foi o caso de Vanessa Rios na primeira vez que foi diagnosticada com a doença, em 2019, quando precisou remover o tumor na perna.
No entanto, casos de sarcoma sinovial podem aparecer em qualquer parte do corpo e, em situações extremamente raras, se manifestar também nos pulmões. Segundo declarou Luciano Rios, ex-marido da cantora, à imprensa, o caso de Vanessa era uma metástase, ou seja, um sarcoma sinovial originado em outra área que passou a afetar o pulmão.
Como é o diagnóstico e o tratamento?
Os sarcomas sinoviais costumam surgir como nódulos ou inchaços sob a pele e, se permanecem localizados, esse pode ser o único sintoma, por vezes acompanhado de dor local.
Exames como a ressonância magnética e a tomografia são usados para avaliar a extensão do câncer, especialmente em casos de manifestação interna, como o pulmão. Também é indicada uma biópsia do nódulo para confirmar ou descartar a existência do câncer, especialmente em casos superficiais que podem ser confundidos com doenças articulares, como uma bursite.
A remoção cirúrgica do tumor é o método preferencial de tratamento. É comum, porém, que essa técnica seja empregada em conjunto com outras abordagens, como a quimioterapia e a radioterapia, que podem reduzir as chances de recidivas. Essas também podem ser as abordagens prioritárias no caso de sarcomas que já tiveram metástase para os órgãos internos.
A metástase, sinal de que o câncer deixou de ser localizado, piora os prognósticos e dificulta as chances de remissão e cura, especialmente quando atinge órgãos vitais, como os pulmões.







