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Vitiligo: doença que afeta Renato Góes, de “Vale Tudo”, é alvo de estigma

Caracterizada por manchas na pele, a condição não é transmitida de uma pessoa para outra, mas a falta de informação e o preconceito levam à discriminação

Por Lucas Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 ago 2025, 19h58
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Renato Góes, intérprete do personagem Ivan da novela "Vale Tudo" revelou diagnóstico de vitiligo (TV Globo/Reprodução)
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As manchas brancas na pele são a característica principal do vitiligo, uma doença crônica e autoimune causada por diversos fatores. A perda da coloração do tecido nas áreas lesionadas ocorre devido à baixa ou falta de células que produzem melanina os melanócitos.

A doença não é contagiosa, ou seja, não pode ser transmitida de uma pessoa para outra. Contudo, a falta de informação e o preconceito ainda levam à discriminação. As consequências são nocivas para a autoestima e para a saúde mental das pessoas que vivem com o agravo.

É o caso do ator Renato Góes, intérprete do personagem Ivan, da novela “Vale Tudo”, da TV Globo. Diagnosticado ainda na adolescência, o artista, de 38 anos, falou abertamente sobre o assunto à imprensa.

Em entrevista, Góes relatou que sentia vergonha de aparecer em público por conta da mancha. Além disso, acordava de pesadelos em que a marca branca crescia pelo corpo. Com o tempo, o sinal diminuiu significativamente, mas, para o ator, ficou a importante lição de lidar bem com os desafios da vida.

+ Leia também: Piebaldismo: o que é e qual a diferença do vitiligo

A dor emocional

Por vezes, o estigma torna a vivência com diferentes condições de saúde ainda mais dura, devido à discriminação e a exclusão social e do mercado de trabalho. Além do vitiligo, podemos citar uma variedade de diagnósticos, como a infecção pelo HIV, hanseníase, transtornos mentais e até mesmo o câncer.

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As causas do vitiligo não são completamente esclarecidas pela ciência. Estima-se que a origem tenha relação com predisposição genética, fatores ambientais e impactos emocionais.

“Mesmo sendo uma doença benigna e não contagiosa, as lesões provocadas pelo vitiligo geram um impacto psicológico, profissional e social na vida do paciente, afetando sua qualidade de vida e autoestima”, afirma a médica dermatologista Jade Cury, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo (SBD-RESP).

Vale destacar que o agravo afeta homens e mulheres, de qualquer etnia, e de todas as idades. A apresentação clínica é distinta, com dois tipos que variam de acordo com a quantidade e distribuição das marcas pelo corpo.

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“É importante enfatizar que o vitiligo não é contagioso. Além disso, não traz prejuízos à saúde física, mas o acompanhamento psicológico pode ser recomendado”, acrescenta Cury.

Diagnóstico e tratamento

Em grande parte dos casos, os pacientes apresentam apenas manchas brancas na pele. Algumas pessoas podem manifestar sensibilidade e dor nas áreas lesionadas.

O diagnóstico é clínico e deve ser realizado por dermatologistas, que podem avaliar a localização e distribuição dos sinais, e contam com recursos adicionais como a biópsia da pele, lâmpadas especiais e análises sanguíneas para investigar a presença de outras doenças autoimunes.

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A avaliação é essencial para definir a melhor forma de tratamento. A doença não tenha cura, mas pode ser controlada. De maneira geral, as opções terapêuticas buscam interromper o crescimento das lesões e promover a repigmentação da pele.

Nessa seara, podem ser utilizados medicamentos, cremes e anti-inflamatórios. Além disso, resultados positivos são observados com o uso de tecnologias como laser e fototerapia, além de cirurgia e transplante de melanócitos.

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