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Dissociação: saiba o que é e como identificar

Amnésia, despersonalização, transe e fuga são alguns dos principais sintomas da condição, que pode ser tratada com medicamentos e psicoterapia

Por Luana Pazutti
12 dez 2024, 14h19 •
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Sentimento de desconexão consigo mesmo ou com o mundo ao redor é o sintoma marcante da dissociação (pikisuperstar/Freepik)
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  • A dissociação é um fenômeno da psicopatologia, que se caracteriza por uma desconexão temporária das ações psíquicas ou motoras de um indivíduo. Em outras palavras, trata-se de uma interrupção na forma como a mente lida com as informações.

    Além de causar um sentimento de desconexão, essa condição pode afetar o senso de identidade e a percepção temporal. O quadro geralmente é resultado de um trauma ou de uma rotina estressante e exige tratamento multiprofissional. Dependendo da sua gravidade, pode estar atrelado a transtornos dissociativos.

    Qual é a diferença entre transtorno dissociativo e dissociação?

    Embora sejam frequentemente confundidos, esses dois quadros não são iguais. A dissociação se manifesta em episódios isolados e é muito comum, podendo acometer qualquer pessoa.

    Já os transtornos dissociativos são mais intensos e recorrentes, causando malefícios significativos. Responsáveis por afastar o indivíduo da realidade, eles afetam principalmente a continuidade entre pensamentos, memórias e ações. Há diferentes tipos, entre eles:

    Transtorno de despersonalização: é caracterizado pelo sentimento de estar fora do próprio corpo;

    Transtorno de desrealização: compreende a sensação de que o mundo não é real, como se estivesse em um sonho;

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    Amnésia dissociativa: ocorre de repente e pode durar apenas minutos ou horas, ou, em casos raros, meses ou anos. Você pode esquecer experiências traumáticas ou informações básicas sobre sua vida.

    Transtorno dissociativo de identidade: também conhecido como transtorno de personalidade múltipla, traz a sensação de que outras pessoas estão vivendo dentro da sua mente e interferindo no seu senso de identidade.

    +Leia também: A ciência da somatização

    O que causa a dissociação?

    Para muitas pessoas, a dissociação é uma resposta natural a um evento traumático. Nesses casos, a condição é chamada de dissociação peritraumática e consiste em uma estratégia mental de proteção do impacto gerado pela experiência perturbadora.

    Uma rotina com picos de estresse, medo e ansiedade também podem ser agravantes para o fenômeno. Afinal, esses sentimentos costumam impulsionar crises que desbloqueiam circuitos mentais e desencadeiam hábitos repetitivos. Além disso, existem alguns medicamentos que podem levar a episódios dissociativos.

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    Quais são os sintomas?

    A sensação de desconexão consigo mesmo e com o mundo ao redor é um dos sintomas mais característicos da dissociação, mas não é o único. Além de apresentar confusão, o indivíduo pode não se reconhecer no próprio corpo ou acreditar que é outra pessoa.

    Em alguns casos, ainda há um sentimento de estar fora da realidade. Amnésia temporária, dificuldade para lembrar das coisas e andar sem rumo são outros sinais comuns.

    E os tratamentos?

    A dissociação exige um tratamento multidisciplinar, que combina o uso de remédios com a psicoterapia. O primeiro passo é consultar um médico psiquiatra para confirmar o diagnóstico. O profissional deverá avaliar os sintomas e as possíveis causas ou agravantes.

    As próximas etapas variam de acordo com a gravidade da condição, mas geralmente incluem a realização de terapia cognitivo-comportamental, que ajuda a elaborar os traumas e minimizar os sintomas. A inserção de hábitos saudáveis na rotina também é fundamental, assim como o suporte de amigos e familiares.

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    Além disso, podem ser prescritos medicamentos — incluindo antidepressivos, ansiolíticos e soníferos — para reduzir as comorbidades associadas ao quadro. Embora não ataquem especificamente a dissociação, eles ajudam a diminuir a ansiedade e aliviar o estresse.

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