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No divã com um robô? A era das terapias feitas por IA

Terapias auxiliadas por inteligência artificial ajudam a aplacar aflições

Por Larissa Beani Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 Maio 2025, 08h00
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Primeiro estudo clínico com inteligência artificial aplicada à saúde mental tem resultados animadores (gazanfer/Getty Images)
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Produzir textos, interpretar dados, gerar imagens… E se a inteligência artificial generativa também ajudasse a lidar com transtornos psiquiátricos?

Pesquisadores do Dartmouth College, nos EUA, alimentaram algoritmos com práticas de psicoterapia e terapia cognitivo-comportamental (TCC) para conduzir o primeiro estudo clínico com a tecnologia a favor da saúde mental.

Ao todo, 106 pessoas utilizaram a ferramenta, chamada Therabot, e relataram uma redução de 51% nos sintomas depressivos, de 31% na ansiedade e de 19% nos distúrbios alimentares.

“Não se trata de um substituto para o atendimento presencial”, pontua Nicholas Jacobson, psicólogo e líder do estudo. A ideia é que plataformas do tipo auxiliem a lidar com a alta demanda por serviços psiquiátricos.

O estudo foi publicado no The New England Journal of Medicine AI.

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+ Leia também: O poder está nas palavras: como funciona e por que fazer terapia

Chatbots a serviço do bem-estar

Conheça iniciativas que utilizam inteligência artificial para promover prevenção e tratamento de transtornos mentais

Adeus aos vícios

Milhões de pessoas convivem com a dependência de álcool, fumo e apostas no Brasil.

Para ajudá-las a superar comportamentos compulsivos, a healthtech StaryaAI criou o Marco, agente que dá suporte contínuo ao tratamento de dependências. Ele identifica gatilhos e manda mensagens diárias de incentivo à abstinência.

Equilíbrio na rotina

Uma assistente virtual que estimula você a tornar seus dias mais saudáveis. Esse  o objetivo da Clari, criada pela Zenklub, empresa focada em saúde emocional e corporativa.

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É possível usá-la para encontrar psicólogos, aprender diferentes formas de meditação e entender como terapias auxiliam a controlar o estresse e prevenir o esgotamento — dentro e fora do trabalho.

Primeiro passo

Precisa desabafar e não sabe por onde começar? A Bia, inteligência artificial da startup Inner Health, dá suporte emocional em momentos de crise ou quando não há profissionais habilitados disponíveis. Se necessário, o usuário é direcionado ao atendimento-padrão.

Mais de 5 mil brasileiros já usaram a solução, e 80% se sentiram melhor no primeiro contato.

Terapia coadjuvante

Disponível em inglês, o Therabot é o primeiro chatbot focado em saúde mental com aprovação da ciência.

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A solução gera respostas personalizadas para ajudar o usuário a mudar crenças e comportamentos, além de estimular a prática do mindfulness e enviar mensagens de apoio nessa jornada de autoconhecimento. Está disponível no WhatsApp.

+ Leia também: A constância na terapia ainda é um grande desafio para os pacientes

Relações humanas são insubstituíveis

Apesar de serem bastante convenientes, ainda há muito a se discutir sobre o uso dessas tecnologias no atendimento de doenças psiquiátricas.

“A psicoterapia não é só um processo de resolver problemas ou reestruturar pensamentos. É também uma experiência relacional”, reflete Ilana Pinsky, psicóloga e colunista de VEJA.

A privacidade e a segurança dos dados devem ser consideradas, além do seguimento de cada caso.

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