Entre o ronco e a apneia: o que você precisa saber para dormir melhor
Conheça os danos causados pelas pausas na respiração durante a noite e aprenda estratégias que realmente resolvem o problema

Cansaço, problemas cardíacos, lapsos de memória… Todos esses problemas podem ter uma origem comum: distúrbios do sono, e, em especial, a apneia.
Estima-se que três em cada dez paulistanos tenham o problema, caracterizado por interrupções da respiração durante a noite, que nem sempre são percebidas, mas têm consequências sérias para a saúde. Entre elas, aumento do risco de doenças cardiovasculares, como a hipertensão, e de derrames.
Esse é o assunto do novo episódio do podcast Olhar da Saúde, que tem como convidada Luciana Palombini, médica do Instituto do Sono, em São Paulo.
Ela explica, por exemplo, que nem todo ronco é apneia, mas que ele deve ser um sinal de alerta, assim como outros sintomas. Entre eles, os impactos na cognição e na disposição na maior parte do dia. “Uma das principais consequências da apneia é o impacto na função diurna, mas esse abalo é gradual”, explica Luciana.
A pessoa pode, então, passar anos sem perceber que o quadro está se instalando. Inclusive, acordar durante a noite não é critério para o diagnóstico, porque muitas pessoas têm apneia, mas não acordam.
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Falando em diagnóstico, a médica explica para quem é indicada a polissonografia, o exame que monitora em detalhes o descanso, debate a utilidade das versões mais modernas e a possibilidade de fazer o teste em casa. Por fim, explicações sobre os principais tratamentos disponíveis para apneia.
Clique aqui para assistir ao podcast. Ou, se preferir, escute diretamente no Spotify:
Participam da conversa o endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri, fundador do portal Olhar da Saúde, e Diogo Sponchiato, redator-chefe de VEJA SAÚDE.
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