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Cinomose canina: conheça a doença e saiba como prevenir

Potencialmente fatal, infecção afeta cães que não completaram o ciclo vacinal ou não passam pelo reforço anual

Por Maurício Brum
11 fev 2025, 18h00 •
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Cinomose é mais comum em cães de rua, filhotes com esquema vacinal incompleto ou em cachorros adultos que não passaram por reforço da vacina (fuseviews/Unsplash)
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  • Muitas doenças tiram o sono de tutores de pets. No mundo canino, a cinomose é um dos pesadelos: embora possa ser prevenida com vacina, uma vez que o contágio ocorre o quadro costuma ser incurável, exigindo uma detecção precoce para evitar sequelas mais graves.

    Conheça mais sobre esse problema.

    O que é a cinomose?

    A cinomose é uma doença viral altamente contagiosa, que afeta apenas os cachorros. Ela não é transmissível a seres humanos nem a outros animais domésticos que eventualmente compartilham a mesma residência, como gatos.

    O vírus é transmitido pelo contato direto com outros cães infectados (através de secreções, urina e fezes), ou de forma indireta, através de objetos compartilhados de alguma forma com os cachorros que já têm cinomose, como em bebedouros e comedouros, por exemplo.

    Trata-se de um patógeno muito resistente, que pode permanecer no ambiente por meses após a contaminação, reforçando a necessidade de higienizar os espaços que seu pet frequenta.

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    Embora a doença possa ser prevenida com a vacina múltipla (como a V8, V10, V11 ou V12), que protege o seu amigo de quatro patas desse e de outros problemas de saúde, muitos cães acabam sendo expostos por alguma falha na imunização.

    Além daqueles que vivem na rua, também estão sob risco maior os filhotes que não completaram o esquema vacinal, ou cães adultos que não estão recebendo o reforço anual da vacina.

    +Leia também: 7 cuidados para antes e depois de adotar um cachorro

    Quais os sintomas e como diagnosticar?

    Em geral, a cinomose começa com diarreia. Outras mudanças de hábitos e disposição do cachorro também indicam que o problema está ocorrendo, como febre, tosse e uma eliminação maior de secreções pelo nariz e pelo olho. Com o tempo, o animal desenvolve dificuldades respiratórias e pústulas na pele.

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    Após a contaminação, o diagnóstico precoce é fundamental para minimizar as chances de seu pet ter problemas ainda mais graves. Sem tratamento, a cinomose pode atingir o sistema nervoso, provocando convulsões, movimentos involuntários, paralisia e até a morte.

    Caso seu cão apresente qualquer sintoma atípico, procure um veterinário imediatamente. O profissional avaliará os sintomas e o histórico do pet e realizará avaliações extras de acordo com a suspeita, como exames de sangue e testes específicos para detectar a cinomose, como o PCR.

    Como tratar a cinomose?

    O tratamento da cinomose é sobretudo sintomático. Ou seja, busca aliviar os sinais da doença conforme eles vão aparecendo, com medicamentos contra diarreia, febre e convulsões, por exemplo.

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    Em alguns casos que avançam demais, podem persistir sequelas neurológicas mesmo após o início do tratamento.

    Em geral, a cinomose não tem cura, mas há relatos de pets que conseguem evoluir para uma fase em que o vírus se torna indetectável e assintomático, dependendo de quão cedo começou o tratamento e da resposta individual do animal.

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